[SEM REVISÃO]
×××
KILLUA x OC
×××Escuridão.
A escuridão era tudo oque se podia enxergar. Risadas maldosas ecoavam pelo local. E uma pequena menina sendo machucada.
Olá, muito prazer. Essa sou eu e é está a situação que me encontro.
× × ×
Continuação...
Passos.
Espera! Isso são passos? Por favor, que seja algum policial, alguém que possa me ajudar.
Sinto o meu coração se encher de esperança. E essa esperança aumenta mais ainda quando eu escuto uma voz diferente.
- Nojentos.
Uma voz de garoto?
- Mas quem...- Deixo de lado os meus pensamentos ao sentir os homens se afastarem de mim. Preciso me recompor e arrumar uma forma de sair daqui, antes que voltem para perto!
O alívio é substituído pela determinação. Olho a extensão do lugar em que estamos, busco um esconderijo ou arma, mas tudo aparenta estar vazio!
- Cai fora moleque, antes que se machuque! - Um dos homens fala com a voz grave.
- E quem vai me machucar? - Me surpreendo ao perceber a calma que ele exalava.
Ele não tem medo? Os caras não parecem felizes com a sua intromissão...
- Ora... Como você ousa, seu merdinha? - Vejo um deles partir pra cima do que estava me defendendo.
Aí não... Nem quero ver!
Com toda a minha força, eu fecho os olhos. Não quero ver isso! Não quero!
Sinto que estou entrando em um colapso mental, nada parece certo. Até que o silêncio pairou pelo ar de forma sobrenatural e eu não tinha coragem o suficiente para abrir os olhos. Eu estou com medo...
Sinto algo tocar os meus ombros.
Encolho mais ainda e sinto o meu corpo por inteiro tremer.
- Me deixa em paz... por favor...
Não queria, mas minha voz falhou no final.
- Hey, garota. Pode levantar a cabeça, não tem mais perigo. - Aquela voz soou nos meus ouvidos como algo tão bom.
Engulo em seco e ergo o olhar para a pessoa que estava me oferecendo um moletom. E logo lembro que a minha blusa e o meu sutiã tinham sido rasgados.
- O... Obrigada... - Fico mais corada ainda ao sentir os seus braços me rodeando. Ele me cobriu com o seu próprio casaco.
- Consegue se levantar? - Perguntou sem dar muito crédito aos meus agradecimentos.
Suspiro.
Tento me levantar, mas logo caio. A minha perna tinha sido ferida nos cacos de vidro que tinham no chão. Droga...
- Vem.
Ah não!
- Você precisa de alguns curativos. Eu conheço alguém que pode te ajudar.
Não pude contestar, até porque, eu não aguentei e acabei desmaiando de cansaço.
× × ×
- Bom, terminei o meu trabalho aqui. Mas... Onde foi que você encontrou essa menina mesmo?
Mmm? Que lugar é esse?
- Em um beco qualquer.
- Em um beco?? Mas o que uma criança dessa estaria fazendo nesse tipo de lugar??
- Baka...
- O que você disse seu moleque metido?! - Uma voz irritada soou e logo eu pude escutar algo cair no chão. Devo ou não devo abrir os meus olhos? Onde eu fui me meter? Eu não tinha sido salva?
- Seu baka, não interrompa quando eu for me falar.
- Agrr!
- Ela estava em um beco sendo machucada por três babacas.
-... Como podem fazer esse tipo de coisa?? As vezes eu queria saber o que se passa na mente desse tipo de pessoa. - Uma outra voz foi se ouvida, porém essa era mais calma.
Acho que essa é a hora em que entro.
- Mmm...
Abro os meus olhos devagar e tento me levantar.
- Opa, opa, opa! Calma criança. Você precisa descansar...
Obedeço e vou com menos pressa. Pareço estar em um quarto pequeno, vejo que a última pessoa que falou comigo era um homem alto e vestido de paletó. Perto dele estava um loiro que me olhava com certa empatia e lá no canto estava um garoto com um corte de cabelo engraçado, ele parecia estar voando nos próprios devaneios. Junto dele aquele que me ajudou ontem. Ele me olhava de relance, quase que perco o olhar preocupado que me mandou, mas ainda sim consegui pegar.
Meu coração se enche de paz, tá tudo bem agora...
Autora: admito que o capítulo já existe faz anos, não postei por besteira mesmo. Não alterei nada em respeito a mim mesma que escreveu no passado haha!