Capítulo 2

6 2 1
                                    

   Mas Elisa continuou com a mesma feição, em que permaneceu durante toda sua viagem do shoping para casa, e sem muitas palavras, ela indagou um obrigado, despediu-se, e subiu para o seu quarto. Onde se trancou durante toda a tarde, lendo livros, vendo suas páginas na internet, e ouvindo suas musicas prediletas.

   Durante todo esse tempo, Elisa só pensava em como resolver aquela situação, e como de alguma forma poder ajudar. Na hora do jantar, sua mãe lhe chamou:

-Elisa desce! Hora da janta.

-Tá bom, já estou indo.

   Ao descer aquela escada de somente vinte degraus, Elisa não conseguia pensar em mais nada a não ser da certeza de que iria contar a seus pais que já sabia de tudo o que estaria  acontecendo, e a cada degrau que Elisa descia parecia que mais uma infinidade de outros degraus iram sucessivamente aparecendo e Elisa aproveitava todo esse tempo ilusório para formular um texto em sua cabeça, para dizer, quando encontrasse seus pais. Quando enfim Elisa chegou lá em baixo deu direto com seus pais, a lhe esperar como se ela fosse de extrema importância  na quela noite, em particular. E realmente era pois naquela noite eles iriam contar toda situação para Elisa. Mas antes de todo, e qualquer, reação que seus pais teriam que tomar, até mesmo antes de segurar os talheres, Elisa despejou tudo o que tinha escutado naquele dia. E em um reação de pavor os pais de Elisa se olharam de uma forma muito estranha, era um olhar de decepção pois de maneira alguma eles queriam, que Elisa ficasse sabendo daquilo de qualquer forma, e ai então sua mãe se colocou:

-Maria: Desculpa filha, não era nossa intenção que você soubesse dessa forma!

-Robert: É filha, de forma alguma, nós queria-mos te deixar preocupada, com isso, até por que isso é um problema que nós quem temos que resolver.

-Elisa: Mas vocês poderiam ter me falado antes, não acham que era o mínimo que vocês teriam que ter feito?

-Robert: As coisas não são tão facies como parece Elisa! É tudo muito complicado, você não iria entender!

-Elisa: E quando é que vocês vão me entender? Eu sou sua filha! falou Elisa auterando  a voz contra seu pai. Que retrucou dizendo:

-Robert: Elisa! Não grite comigo, você  me deve o mínimo de respeito.

-Maria: Calma Robert, ficar nervoso agora, não vai adiantar de nada.

   Daí em diante todos se calaram, e ninguém falou mais nada durante todo aquele jantar. Que seria o mais silencioso naquela casa, mas durante todo instante se ouvia o barulho do sapato all star de Elisa batendo contra o chão, que dava a impressão de Elisa não estar suportando estar ali. Quando todos acabaram de jantar, Elisa se levantou e voltou para o quarto sem ao menos, se despedir de seus pais.  

   E enquanto Elisa vivia seu "pequeno mundo fantasia" trancada no seu quarto, seus pais discutiam ainda sentados a mesa, a melhor forma de sair daquela situação, que parecia não ter saída, parecia que eles, teriam entrado em um labirinto, e ao entrar, todas as portas foram fechadas. Mas eles não pararam nesse ponto, por mais que estivesse difícil eles tetariam até o final.

   E lá no seu quarto Elisa se torturava com seus próprios pensamentos,deitada em sua enorme cama, como se ela fosse a causadora de todos aqueles problemas, pois achava que seus desfrutes com base no dinheiro de seus pais foram altos de mais, e em sua cabeça, teria sido isso o motivo que estavam  os deixando falidos.

   Já cansada de tanto chora,r e fuzilar a si mesma, Elisa levantou da cama, e resolveu descer para tomar um pouco de água, chagando lá em baixo Elisa viu a TV ligada e seu pai deitado no sofá, recaído num sono profundo, então ela desligou a TV, foi até a cozinha, bebeu sua água e voltou para o quarto, onde somente deitou e dormiu.

No dia seguinte, ao acordar, Elisa desceu as escadas e percebeu que não tinha ninguém em casa, pois aquele dia seria feriado e, seus pais teriam saído para fazer compras.Então Elisa vai até a cozinha prepara, duas torradas, enche de suco de laranja, um copo que encontrou em cima da mesa, e volta a sala, já na sala Elisa põe as coisas em um pequeno centro que ficava no meio da sala, ligou a TV e pões para assistir alguns desenhos animados. 

   Quando seus pais chegaram, Elisa já estava na cozinha lavando a louça que tinha sujado. E então, ela ouve a porta abrir e, estica a cabeça entre a passagem da porta para a sala, para poder ver quem é. Então seus pais entram, levam as compras até a cozinha, e um em seguida do outro lhe dar um beijo na cabeça, Com a seguinte frase "eu te amo" . E então Elisa retruca com um "eu também amo vocês" . E quando finalmente acaba de lavar aquela louça Elisa escuta o celular do seu pai tocar e grita por ele:

-Pai, Pai!

  E então seu pai vem correndo, achando que alguma coisa teria acontecido.

-Oi filha! O que foi? Ele pergunta.

-Seu celular está tocando. Diz Elisa

   Então ele pega o celular e atende.

-Alô! diz Robert. Então pergunta, Quem é?

   E ali quem estava fando era o patrão de Robert, pedindo que ele fosse até a empresa.

-Mas o que foi? Pergunta Robert!

   Mas seu patrão responde que era um assunto muito importante, e que não deveria ser tratado por telefone. 

-Então tá em quinze minutos eu chego ai.

-Quem era? Pergunta Elisa.

-Meu patrão, ele pediu para eu passar na empresa, então diz a sua mãe que eu precisei sair. Tá?

-Tudo bem! Mas hoje não é feriado?

-É sim, mais ordens, são ordens.

   E então Robert sai, e vai até a empresa. Chegando lá vai direto para a sala do seu patrão. Abre a porta e então entra.

-Dr. Winsthon! Fala Robert, chamando a atenção do seu patrão.

-Sim Robert, pois não, sente-se.

-O que o senhor tem de tão urgente para falar comigo? Diz Robert em um tom de medo.

  Então o patrão dele explica que sebe a situação por qual ele está passando, e, que tem uma forma de poder o ajudar. 

-Bom Robert como você sabe, eu sou dono de uma rede de empresas, e sabe mais ainda que não dá para cuidar de  tudo isso sozinho. Então eu tenho uma proposta a lhe fazer.

-Sim senhor, continue. 

-Bom Robert, o que vai acontecer, é que eu vou tornar você administrador de uma das  minhas empresas. E Robert não pensou duas vezes antes de dizer que sim.

-Mas meu caro, tem um porém. E nesse instante a feição no rosto de Robert muda completamente.

-E qual seria esse porém? Pergunta Robert.

Essa empresa não é aqui em Miliana e sim em Nilton.

  E nesse momento, o que parecia ser a solução, revirou totalmente a cabeça de Robert, e meio que desorientado Robert ficou sem ação nenhuma, meio com cara de bobo, sem saber o que responder, totalmente perplexo, e só conseguiu dizer "eu preciso pensar" mas seu patrão não tinha, todo esse tempo, e estipulou um prazo de resposta que seria até o sábado daquela semana.

   Ouvindo isso, Robert voltou para casa meio que abalado com tudo que tinha ouvido, Chegando em casa, assim que entrou, Robert deu de cara com Elisa, que perguntou?

-E ai como foi?

   E ele só respondeu que tinha ido tudo bem, e em seguida perguntou por sua mãe.

-Cadê a Maria?

-Está no quarto. Respondeu Elisa.

   Então ele foi até o quarto, fechou a porta, e disse:-Maria preciso falar com você! E então ela retrucou.- sim Robert pode falar. E então ele explicou toda a situação para Maria, e disse que, teriam que tomar essa decisão até o sábado. Nesse Momento nenhum dos dois sabiam o que falar nem como reagir a essa proposta, pois aquela poderia ser a mudança de suas vidas, mas em troco eles iriam ter que deixar tudo para trás. 


You've reached the end of published parts.

⏰ Last updated: Nov 02, 2016 ⏰

Add this story to your Library to get notified about new parts!

A luta pelo amorWhere stories live. Discover now