Madness in Hell

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 "O horror visível tem menos poder sobre a alma do que o horror imaginado". - William Shakespeare



Marinette mordeu o lábio inferior e fitou Alya.

- Eu não posso amiga. Sinto muito.

- Ah, qual é? Não me diga que está com vergonha ir à festa. - a morena colocou as mãos na cintura e encarou a amiga.

- Não estou. Apenas... prometi pra minha mãe que ajudaria nos doces especiais que a padaria faz pro Halloween. - sorriu nervosa.

- Tem certeza que não quer ir? O Adrien vai.

- O Adrien não vai. - Nino se aproximou entrando na conversa - Falei com ele mas o velho dele não deixou.

- Bem, então vamos ser só eu e você. - Alya respondeu ao namorado.

- Se divirtam por mim. - Marinette sorriu e seguiu para sua casa. Hoje a noite seria longa, já que era Halloween, o feriado favorito dos criminosos.

***

- Olá, my lady. - Ladybug ficou de pé e virou-se para o parceiro.

- Está um pouco atrasado, chaton.

- Sei disso. É que aconteceram alguns imprevistos e tudo mais. - coçou a nuca enquanto a heroína o fitava. - Então podemos come... - o loiro parou de falar do nada e Ladybug franziu a testa.

- O que houve?

- O que é aquilo? - o garoto andou mais para frente e a azulada se virou para acompanhá-lo. - É um zumbi?

- Ou quem sabe alguém fantasiado de zumbi? Já que é Halloween. - ela riu de leve.

- Porque uma pessoa andaria tão devagar assim? E provavelmente também não andaria em uma rua não movimentada na noite de Halloween. - a garota fez careta. - Acho melhor irmos verificar.

- Como quiser. - os dois desceram do prédio e caminharam até o suposto zumbi. Quando chegaram atrás dele, Ladybug colocou a mão no seu ombro e quando ele se virou, soltou um grunhido que a assustou a joanina. - Mas o que... - ele avançou na direção dela mexendo os braços de maneira desgovernada e Chat Noir não pensou duas vezes em bater nele com seu bastão. - Chat!

- O que foi? - ele deu de ombros e o zumbi levantou novamente. Ele arranhou o braço de Ladybug, então felino deu uma pancada mais forte, o que fez com que a cabeça dele saísse rolando.

- Meu. Deus. - Ladybug levou as mãos até a boca e tomou um susto assim que a cabeça soltou outro grunhido. Chat Noir jogou a mesma longe com o bastão e depois encarou sua parceira ofegante.

- Eu disse que era um zumbi.

Depois do ocorrido, Ladybug e Chat Noir estavam no topo de um prédio, comendo hambúrgueres e vendo as crianças pedirem doces nas casas.

- Como isso é possível? - na cabeça da joaninha não existiam coisas sobrenaturais como os filmes mostravam. Essa coisas de magia e poderes era surreal demais.

- O quê? O zumbi ou aquele garoto fantasiado de Freddy Krueger conseguir abrir o bombom? - ela revirou os olhos.

- Zumbi.

- Ah! Bem, eu não sei. Mas dizem que coisas estranhas acontecem na noite de Halloween.

- Não podemos agir normalmente depois disso. - Marinette passou a mão pelo ferimento deixado pelo zumbi, onde tinha um rasgo no seu uniforme.

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