Continuação...

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Desculpa a demora, tive alguns problemas.
Mas voltei, com mais para vocês. ❤
Beijos e boa leitura!
E para quem possa ter esquecido o nome Killer vai aparecer neste capítulo, e é um apelido de Luke que ele recebeu dos Outlaw que significa assassino.


Alexa
Algumas pessoas dizem que se você é bom o suficiente, é possível que você garanta um futuro bom e o carma vai colaborar com você.
Outras dizem que isso é uma bobagem total e, que o carma não existe.

Eu não tenho a mínima idéia se ele é real ou não, em meus 18 anos de vida não presenciei muita bondade ou compaixão.
Eu passei pelo inferno em muitos momentos.
E apesar do que as pessoas diriam dos meus pensamentos, eu sinto um gosto do céu, um pedaço enorme e eu amo cada segundo.

Luke me mostrou o amor e depois que eu experimentei, não tenho certeza se posso abrir mão disso.

Sentada na escada, eu penso sobre o mundo, sobre o mal e o bem.
Eu penso sobre a noite e sobre a minha vida inteira.

Eu fui tão burra, tão patética.
A minha vida inteira, INTEIRA.
Aturei as torturas, as ofensas e me magoei tão profundamente que ainda posso sentir a dor.
Depois de tudo, do fim, ainda sinto o sabor de cobre em minha lingua.
O sangue seco do meu lábio inferior escorreu e grudou no meu queixo.

Eu rio por um segundo porque me lembro dos vampiros.
Mas logo paro por sentir uma pequena dor em minhas costas.

Me levanto das escadas e desço.
Caminho lentamente até um espelho de corpo interior que se encontra no corredor, no meio da sala e entrada.

Paro em sua frente e levanto meu olhar.
A imagem da pessoa a minha frente não me impressiona.
Ela é tão fraca e ridícula.
Ela tem esse corte no lábio, uma contusão na bochecha e seu rosto sujo por lágrimas velhas e novas.

..Eu disse a ela, eu disse a sua mãe o quanto você ia destruir a nossa vida, eu nunca quis ter filhos no começo, mas eu faria tudo por ela...

Uma lágrima escorre.

..Você vai abortar!

Um soluço me escapa.
A cada lembrança.

Como ele ousa?
Como ele ousa dizer isso?

Fecho meus olhos e posso ouvir os gritos no andar de cima.
Eu fico feliz que Luke não tenha matado meu pai, não pelo fato que eu me preocupe com ele, porque não dou a mínima para meu pai.
Mas me preocupo com Luke, se ele for preso meu mundo iria acabar.
Tudo iria cair, eu já sobrevive a tudo, mas eu sei que sem ele eu não seria nada.

Eu não posso respirar sem ele.
Agora mesmo meu ar foge, me sinto sufocada, sem vida.

Me apoio na mesinha ao lado.
Escuto passos na escada mas não posso respirar.

Alguém toca meu ombro e me afasto rapidamente.
Eu não quero ser tocada, eu quero Luke, só ele pode me dar o ar que necessito.

Me viro para empurrar quem estiver me tocando para longe.

Jogo meu braços para frente mas alguém me segura.

Levanto meu olhar, todos estão me olhando, eu já disse o quanto odeio atenção.

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