A Mansão Do Sr. Smit

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  Era uma noite escura e sombria, iluminada apenas pelo luar. Erick, Max e Cris resolveram ir à mansão do Sr. Smit, mansão essa que diziam ser mal assombrada. No horário marcado, às sete da noite, os três se reuniram e foram em direção à mansão, corajosos e destemidos. Audaciosos, queriam descobrir se era ou não mal assombrada aquela horripilante residência.

  Max abriu vagarosamente a porta.  Os dois amigos o incentivaram a continuar, quando ele parou com a porta semiaberta. Nesse instante, a porta se abriu, com um ranger tão forte que os morcegos voaram, assustando os garotos. Relâmpagos e trovões ecoaram! Começou a chover. Estufando o peito de coragem, Max, Cris e Erick começaram a investigar a mansão.

  Da sala de estar, observavam o interior da casa, cheio de teias de aranha, pinturas e objetos velhos e empoeirados. Logo imaginaram que ali não morava ninguém, deveria estar abandonada e que o morador, velho carpinteiro, havia falecido.

  Subitamente, Erick despertou a atenção dos outros, quando gritou:

  — Max e Cris, olhem isto aqui, rápido! – a lareira estava fumaçando – Alguém esteve aqui.

O pavor tomou conta de todos. Seria um fantasma? Humano? Uma aberração da natureza? As indagações e o temor pairavam naquele momento.

  — Você tem razão Erick! Algum fantasma deve ter vindo aqui e acendeu essa lareira. Só pode ter sido isso!!

— Deixem de ser malucos, de pensarem em coisas absurdas. Fantasmas ou seres sobrenaturais não existem. – disse Cris.

  Apesar de um sentimento instável e aterrorizante que os cercavam, continuaram investigando a mansão. Subiram a escada e encontraram várias portas fechadas, apenas uma rangia abrindo e fechando lentamente.

Foram em direção à porta que rangia. Abriram-na. Adentraram em um quarto escuro, iluminado apenas pela lua. A janela estava aberta e o vento se apresentava forte e áspero. Num instante, soprou tão forte que arrepiou os desbravadores e curiosos garotos. Um som estranho emergiu de dentro do quarto, parecido com um grito assustador e temeroso.

Apavorados, os meninos correram em direção à porta para saírem imediatamente daquele lugar horrendo. Ao chegarem à porta, depararam-se com um velho barbudo, corcunda, com um semblante nada agradável, trajando roupas sujas e rasgadas e, aparentemente, com uma enxada na mão.

  — Meninos atrevidos! O que estão fazendo na minha casa?! – rasgou em voz alta o estranho velho.

  Completamente aterrorizados, os meninos correram o mais rápido que puderam, dispersaram-se para lados opostos. Erick, Max e Cris estavam sozinhos, assustados e com a certeza de que ali, naquela inóspita mansão de excêntrico morador, aconteciam coisas sobrenaturais. Decidiram que jamais voltariam àquele lugar. 

Enquanto os garotos fugiam desesperadamente, o velho carpinteiro, Senhor Robert Smit, como de costume entrou em sua aprazível residência, retirou seus sapatos, reacendeu sua lareira e sentou-se. Refletia sobre a intromissão e espanto daqueles meninos em seu lar. Estava inconformado, pois sua bela, fascinante e antiga mansão, fora vista como assombrada por aquelas crianças curiosas e astutas. Não imaginavam quantas riquezas, mistérios e histórias havia naquela fortaleza, a mais antiga de toda circunvizinhança.

Então queridos, mais um conto para vocês. Desta vez de suspense! Gostaram? Deixem nos comentários. Bjinhos 😘

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