PORN CAMREN • {nsfw series} • Second Book

0.8

ALOOO GALERO DE COWBOY, ATT TRIPLA PQ AMO MUITO VCS

Só após ultrapassar o terceiro farol vermelho, quase atropelar uma senhora e infringir no mínimo cinco leis de trânsito foi que Camila percebeu que ela já estava chegando na rua do hospital.

Seu coração refletia o tremor de suas mãos no volante, suas pernas bambas refletiam seu medo ao pensar no que pode ter acontecido mas o que causou o maior impacto em si foi o ímpeto de pensar que algo de ruim havia acontecido à...

Ela havia chego ao hospital. Mal estacionou e já saiu andando apressadamente – nem tanto – para os corredores do hospital, até avistar Taylor. A mulher estava com uma afeição de preocupação enquanto gesticulava com alguém que estava fora do campo de visão de Camila.

Ela apressou o passo. Ao se aproximar o suficiente para ouvir a conversa, percebeu que Taylor conversava com um médico.

- ... Quanto tempo até podermos entrar na sala? - o médico olhou no fundo dos olhos de Taylor e suspirou, do tipo, sinto lhe dizer...

- A situação está bem crítica. Podem esperar até amanhã cedo, no mínimo.

Camila não ouviu mais que isso. As mãos suavam enquanto ela as apertava andando pelos corredores vazios, um hospital não estaria lotado em pleno inverno e em uma quarta feira onde Orange Is The New Black estaria passando na televisão. Ela passou pela ala de pediatria e trombou com alguém enquanto ia apressada em uma virada.

- Desculpe. - sem ao menos ver quem era, seguiu rapidamente até a próxima sala de espera, onde avistou Ally, fazia tempo que não a via, desde quando trabalhou em sua loja há dez anos atrás, para ajudar Lauren com a dívida.

Lauren.

Camila tremeu. Se obrigou a se acalmar enquanto andava até Ally, a expressão de tensão pairava sobre os olhos castanhos claros. Antes de chegar até a loira, Camila foi avistada, mas não por Ally, uma outra figura a puxou pela mão e a cumprimentou.

- Camila! - nem ao menos olhando para Verônica, Camila olhou brevemente para Ally, como se explicasse sua próxima atitude e saiu andando pelo hospital novamente.

Não sabia para onde estava indo, mas estava seguindo algo espiritual dentro de si que dizia que ela devia virar na ala dos idosos e ir sentido sala de cirurgia. Os sons se abafaram e tudo que ecoava em sua mente eram as batidas descompassadas de seu coração, tudo que sentia eram os dedos molhados e apertados uns contra os outros em nervosismo, só se movia devido ao medo, as pernas tremiam mais que vara verde. A mente não raciocinava enquanto ela trombava em tudo que estava em seu caminho, tudo estava voltado para um único pensamento.

Lauren.

Camila não sabia se ela estava bem, ou se estava morta. Camila não sabia se ela estava bem, ou estava inconsciente. Camila não sabia se ela estava bem, ou estava paraplégica. Camila não sabia se ela estava bem, ou estava surda. Camila não sabia se ela estava bem, ou estava muda. Camila não sabia se ela estava bem, ou estava cega. Camila não sabia se ela estava bem, ou estava sem memória.

Mas de uma coisa sabia. Ela iria até o inferno para fazer com ela ficasse bem novamente. E cumpriria sua promessa. Se ela estivesse morta, morreria também, se ela estivesse inconscientemente, ela apertaria sua mão até que acordasse, se ela estivesse paraplégica, carregaria ela para todos os lugares que quisesse, se ela estivesse surda, cantaria sua música favorita mesmo que não possa ouvir, se ela estivesse muda, Camila faria ela sorrir mesmo assim, se ela estivesse cega, Camila diria todo dia o quão linda ela é, se ela estivesse sem memória, Camila recriaria todas os momentos que passaram juntas. Se algo tivesse acontecido com Lauren, ela faria de tudo para reverter a situação.