- Eu apenas sorri. - continua Douglas.
- E eu só falei.
- Ei, calma ai - Mariana se mete.
- O que foi Cath?
- Nada não, desculpa. Vou indo tchau. - fui rápida e sai.
Até agora não sei o que me incomodou no sorriso do Douglas. 15 minutinhos até a casa do Samuel, ta na hora de ouvir um pouquinho de música...
A rua onde Samuka mora é extensa e acabei passando da casa dele então voltei umas 5 casas até chegar na dele e gritei:
- SAMUEL - demorou um pouquinho mas ele atendeu.
- Oie Catheryne
- Quer dar uma volta ou ficar aqui mesmo? - indaguei.
- Depende, o que você prefere? - disse ele.
- Vamos andar?
- Pode ser, só vou avisar a dona mamãe. - ri um pouco.
- Não demora lesma. - falei mais alto.
- HAHA
Quando ele voltou expliquei pra ele o que aconteceu na cafeteria e contei como me senti. Ele disse que tinha uma coisa pra contar mas não sabia bem o que era ainda.
- Como assim? - perguntei.
- Ah sei lá, coisas estranhas que nem eu sei.
- Se você soubesse que tenho uma coisa estranha também.
- Tipo o que é uma super heroína agora - ele riu e logo olhou pra baixo.
- E se fosse algo do tipo você acreditaria?
- Não sei, depende do argumento.
- Ata. Estranho hein. - falei pensando nas coisas estranhas.
- O que?
- Nada não.
- E então como vai a faculdade? - indaga ele.
- Olha não podia estar pior, mas pensando bem nem melhor. E vc já recebeu as notas?
- Chegaram hoje, mas eu não tive coragem pra abrir.
- Quem sabe a gente não volta lá e abre junto?
- Pode ser. - diz ele um pouco nervoso.
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H.A.S
Random"Lá vai eu buscar meu mocassino na S. B. , melhor café dessa cidade. Não me imagino sem qualquer tipo de café, chuva ou sem livros. Minha vida? minha vida se passa diante disso: estudar, me formar e me tornar psicóloga e logo depois morar no Canadá...