Abranne

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N/a: RETA FINAL BABYS!


Anne

Abraham: Precisamos conversar

Ótimo, tudo o que eu queria, só que não

Eu: Sobre?

Abraham: Nós - espirra - eu me odeio - sussurra

Eu: Por espirrar?

Abraham: Não. Me odeio por não ser o namorado perfeito pra você, eu te amo tanto que acabo ficando burro.

Eu: Mais do que já é? - pergunto o interrompendo, não pude resistir.

Abraham: Sim.. - bufa e tosse - eu fui um idiota com todas as letras! Deveria ter te contado sobre a Margaret antes. Mas não, fiquei calado e ela aparece e acaba com a nossa vida. Me desculpe - se levanta da cama de cabeça baixa.

Eu: Desculpe... hm... por, - o olho, mas devio em fração de segundos - por ser um pouco rude com você.

Abraham: Você disse um pouco? - me olha com a sobrancelha erguida e um sorriso de lado.

Eu: Você não leva nada a sério não é? - Brinco rindo me levantando - Você ta certo... e-eu... eu fui muito ruide com você, desculpa por levantar a mão pra você, eu fiquei nervosa.

Abraham: Tudo bem...

Eu: Você... - paro de falar quando Susi entra no quarto sorrindo, deixa os remédios na comoda ainda sorrindo.

Susi: Não se preocupem, já vou sair... Anne? Dê ao o floquinho aí - Abraham bufa - apenas uma colher.

Eu: Ok.

Susi: Tchauzinho - diz saindo.

Eu: Hm.. é melhor se deitar - ele se deita enquando eu fico ao lado de sua cama acariciando seus cabelos.

Abraham: Com uma pessoa dessa cuidando de mim, eu ficaria o resto da minha vida - espirra - talvez um pouco da minha vida doente - rimos.

Eu: Mas eu já ia embora - rio enquanto ele faz aquela tipica cara de cachorro sem dono - Ok. Só mais um pouco.

Falo e ele se senta. O que esse muleque tem? Não sabe ficar deitado!

Eu: Hmm...- me sento em sua cama e o abraço escondendo meu rosto em seu pescoço - Me desculpe?

Abraham: Eu já disse que não consigo te odiar, então sim - Acaricia meu cabelo sorrindo.
Como sei disso? Eu só sei, eu sinto.

Ele me afasta segurando meu rosto delicadamente aproximando-se.

Eu: Hmm... Você tem que tomar seu remédio - me levanto rápido o deixando na cama e indo até a cômoda pegando o remédio do bebê doente - Toma - ele faz careta - Ah, Abraham! Esse remédio não é tão ruim assim. Para de fazer drama idiota e toma logo.

Abraham: Se não é tão ruim.. prove - me desafia com um sorriso no rosto.

Eu: Não! O debilitado aqui é você, eu não tenho nada haver com isso.

Ele pega a colher com o remédio da minha mão e leva até sua boca.

Abraham: Até que não é tão...

Eu: Tão...?

Abraham: PEGA AGUA PELO AMOR DE DEUS! CACETE QUE TROÇO É ESSE? - Não aguento e começo a gargalhar - VOCÊ GOSTA NÉH?! PARA DE RIR DEMÔNIO, PEGUE A ÁGUA QUE EU VOU MORRER!

Eu: Aqui - dou a ele - ai... minha... barriga...!

Respira...

Inspira...

Respira...

Abraham: Ri por que não foi com você! - bebe mais água - Ufa! Achei que iria morrer.

Eu: Eu deveria ter gravado isso. Você tinha que ver sua cara.

Abraham: Do que é feito essa coisa?

Eu: Espera - vou até o frasco e leio - hm.. frutas vermelhas

Abraham: A partir de hoje, foi decretado que Abraham Mateo Chamorro não come mais morangos!

Eu: Uma pena... em casa eu tenho nuttela e morangos, mas já que o senhor Mateo odeia, acho que vou comer sozinha. - faço um beicinho.

Abraham: Isso é jogo sujo, anã-de-jardim!

Eu: Eu não tenho culpa do seu mal gosto, poste ambulânte - Levo as mãos ao bolso e deixo minhas jujubas cairem

Abraham: Pera... você tinha jujubas e não me deu? Que atrevimento é esse Anne Carter?!

Eu: Oh meu Deus! Ferrou-se o mundo doçante das jujubas. Ele descobriu onde elas ficam - Faço drama colocando minha mão na testa.

Abraham: Vamos dividir.

Eu: Não. Deus ensinou a dividir o pão, ele não disse nada sobre jujubas!

Abraham: Ah é? - ele se aproxima e me segura - Vai me dar? - nego - Agora você vai sentir a fúria Mateo.

Eu: A fúria o quê? - E ai eu me arrependo de todo o mal que fiz ao mundo, Abraham me joga na cama e começa a fazer cosquinhas em mim - N-não, Ab-braham! PARA! - gargalho - PARA DEMÔNIO - Continuo a rir - INFERNO, PA-PARE - Ele fica sentado em cima de mim ainda fazendo cosquinhas - TA BOM! - Ele para - Como você tem a capacidade de ser tão insuportavel?

Abraham: Convivendo com você, baby - Fala ainda em cima de mim e eu dou uma das jujubas em sua boca - Acho que não quero mais jujubas - fala e me beija, um beijo doce e ao mesmo tempo selvagem.

Nos beijamos até a situação se tornar intensa, muito intensa.

Percebi que Abraham, não é apenas a minha fraqueza. O Abraham não é nada menos que minha força.

Continua...

Its You | (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora