Sigurd Ulv

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Sigurd era ainda uma criança quando sua mãe foi mandada embora de sua vila pela mulher do earl, sua mão nunca tinha escondido a verdade dele, era filho do earl Skagul, a mulher do Earl descobriu que ele a tinha traido com a mãe de Sigurd, gerando um bebê, e a mandou embora para viver do que conseguiria caçar e da bondade dos deuses.
Ela encontrou uma vila não muito longe, onde se casou com o earl de lá que era um bom marido, e quando descobriu que ela carregava o filho de outro, o aceitou e o assumiu como seu próprio, nunca escondendo que não era seu filho, mas o amando como se fosse. Sua mãe havia falecido um ano antes do garoto receber a sua pulseira declarando-o como adulto, ele chorou por dias, mas superou sua morte.
Após ganhar a pulseira ele treinou com os melhores guerreiros e superou todos.

— Sigurd, Sigurd acorde.—Era seu padrasto.
— O que foi? Por que me acordou? Eu estava tendo um otimo sonho, com mulheres e guerras.
— Sinto muito por atrapalhar seu sonho, mas recebemos noticias urgentes da vila de seu pai.
— Aconteceu alguma coisa.
— Seu pai foi executado por alta traição.
Sigurd ficou sem palavras, ele sabia pouco sobre seu pai, mas sabia que ele não era traidor.
— Vamos.
— Para onde?
— Eu irei me reunir com meus conselheiros, para decidir se vamo fazer algo.
Sigurd não era muito famialirasado com essas reuniões, mas era obrigado a participar delas, pois tinha 15 anos, e era enteado earl.
— Eu tenho escolha?
— Na verdade, não.
— Certo eu já vou descer. Deixe eu me vestir.
Sigurd levantou da cama colocou sua melhor roupa, e desceu para o salão principal.
— Meu Earl, nó não devemos interferir, ele foi condenado pelos deuses.
— Eu conhecia bem Skagul, e você tambem o conheceu, e você sabe que ele nunca iria trair seu rei dando informações para os estrangeiros, ou até mesmo matar a sua mulher carrendo seu filho.
— Ambos sabemos que ele amava outra.
— Não ouse falar dela, ela era minha esposa.
— Mas ela nunca te deu um filho, um herdeiro.
Sigurd entrou nesse momento.
— Eu posso não ser seu filho mas você é mais que um pai para mim.
— Obrigado, Sigurd, e você é o meu herdeiro.
Sigurd ficou feliz, mas também ficou preocupado pois sabia que haveria a resistência dos conselheiros.
— Senhor, você tem certeza disso?
— Com todo meu coração.
— Obrigado, meu Earl.
— Então, voltando para o assunto principal, o que faremos?
Sigurd ouviu todas as ideias dos conselheiros, mas não achava que eles deveriam decidir o que aconteceria.
— Meu Earl.— Falou Sigurd.— Eu acho que não podemos tirar ideias precipitadas.
— O que você acha que deveriamos fazer?
— Deveriamos investigar.
— Como?
— Um de nós deveria ir, e descobrir o que realmente aconteceu.
— Sigurd, você...
— Sim meu Earl, eu estou me oferecendo.
— Você não pode, você é meu herdeiro.
— Eu sei, mas também sei que nem um desses homens, me querem como Earl, então provarei que sou digno.
— Sigurd, você é digno, eu não queria que você fosse. Mas essa decisão é sua.
— Obrigado meu Earl.

Sigurd, estava se arrumando para partir, quando ouviu a porta se abrir.
— Sigurd.
— Meu Earl.
— Sigurd, você não precisa me tratar assim, você é meu afilhado, e eu o amo.
O Earl viu o desconforto no rosto de Sigurd e falou:
— Tudo bem, pode continuar a me chamar de Earl.
— Obrigado, mas eu sei que não foi por isso que você veio.
— Verdade. Eu vim lhe trazer um presente, dois na verdade.
— Você não precisa.
— Mas eu quero. Eu lhe trouxe isso.— Falou o Earl, enquanto erguia um embrulho que Sigurd não havia reparado.
— Meu Earl, o que é isso?
— Vamos, abra.
Sigurd estava muito animado, não recebia muitos presentes somente em ocasiões especiais.
Ele abriu e viu a mais maravilhos das espadas era uma espada longa, eram raras na Escandinávia, tinha uma empunhadura longa, para uso com duas mãos, ela refletia um brilho azulado, e tinha uma inscrição gravada que dizia:
"Bärare av rättvisa"
—Ela é gêmea da minha, eu a fiz para meu filho, mas eu nunca tive um, então ela é sua.
—Obrigado.— Falou Sigurd com uma felicidade imensurável no coração.
—Carregadores da justiça. Por quê?
— Pois você trara a justiça para seu pai, pois sei que não era culpado.
Sigurd se ajoelhou e disse:
— Eu juro por minha vida, trazer o verdadeiro culpado ao julgamento dos deuses.
O Earl estendeu a mão para Sigurd que a segurou.
— Levante-se meu filho e me traga a verdade sobre o que aconteceu com seu pai. A e antes que eu me esqueça, seu segundo presente esta la fora.
Sigurd já tinha esquecido do segundo presente. Ele foi para fora e o viu, o melhor cavalo da vila, ele pertencia ao Earl, mas Sigurd já havia o montado e se lembrava muito bem da sensação de liberdade.
— Lindo, não?
— sim, muito.
— Bom ele é seu agora.
— Mas senhor ele é seu cavalo.
— Não o meu está em uma fazenda, procriando, esse é um de seus filhotes.
— Filhote?
— Sim.
— Bom, vamos ver se é tão rapido quanto o pai.
Sigurd prendeu sua nova espada e sua bolsa na sela e montou, não precisou muito tempo para descobrir que o seu novo cavalo era tão rapido quanto o do Earl, talvez até mais rapido.
Estava cavalgando por um bom tempo e sabia que a viagem seria longa, então desmontou e levantou acampamento um pouco longe da estrada, onde não seria visto. Fez uma rapida refeição, e dormiu.

— Acorde, seu pestinha.
Sigurd abriu os olhos e viu três homens na sua frente o encarando.
— O que querem?
— Bom, seu ouro, seu cavalo, sua espada, e qualquer outra coisa de valor que tenha.
Sigurd deu uma gargalhada, esse homens não sabiam com quem estavam se metendo.
— Tudo bem, deixe-me pegar a espada.
Ele sacou a espada, com a qual ele tinha dormido abraçado.
— Quem vai ser o primeiro?
Sigurd tinha um sorriso gigante no rosto, como o de um louco.
Um dos banditos, provavelmente o lider, atacou, usava uma espada curta, quando viu uma brecha no ataque a aproveitou, usou a espada para defender jogando a espada do bandido para o lado, e com a mão pegou no colarinho de sua camisa e o puxou para uma cabeçada. O primeiro já tinha ido faltava dois, que não se mostraram melhores que,o primeiro. Eles atacaram juntos, Sigurd desviou de uma das espadas e defendeu a outra. Fez um corte vertical em um dos bandidos, cortando o torso, e do outro arrancou a cabeça com um movimento rapido.
O lider ainda estava no chão, mas estava acordado, olhando espantado para Sigurd.
— Monstro!!
— Levante, agora.— O bandido hesitou por um momente e levantou.
— De onde você é?
— O que?
— De onde você é?
—Götoland.
—Então você me levará lá.
— Por quê? Aquele lugar está em crise, o Earl foi considerado traidor, a vila está se destruindo.
— Não é da sua conta. Você tem um cavalo?
— Sim ali na estrada.
Sigurd amarrou o bandido, e o puxava pela corda, quando chegaram a estrada Sigurd viu o cavalo e foi em sua direção e falou:
— Monte.
O Bandido tentou, mas não conseguia.
— Se você não montar agora vai ir andadndo.
O bandido colocou o pé no estribo e se jogou em cima do cavalo, caindo deitado, se ajeitou e falou:
— Na quela direção.— Falou apontou para o oeste.

Eles ficaram algumas horas cavalgando até avistarem a vila.
— Bom chegamos. — Falou o bandido.
— É o que parece.
— Você vai me soltar?
— Não, eu vou te dar um escolha.
— Qual?
— Você pode morrer aqui e agora, ou eu te levo pra vila e te vendo como escravo.
O bandido, ficou perplexo, não sabia o que era pior, morrer, ou viver o resto da vida como escravo.
— Eu... Eu quero, comprar a minha linerdade.
— Você tem o ouro?
— Sim na minha casa, é aquela ali.— Falou ele apontando para uma cabana pequenina perto do rio.
— Tudo vem, vamos buscar.
Sigurd foi na frente puxando o cavalo por uma corda.
Quando chegaram o bandido desceu e entregou uma chave para Sigurd.
— Abra a porta.— Sigurd estava desconfiado mas o fez.— o baú, perto da cama.
Sigurd via o baú, e foi em sua direção, e o abriu, esperava que o baú estivesse vaziu, mas ele tinha uma bolsa cheia de ouro e uns desenhos.
— O que são esses desenhos?
— Minha família.
— O que aconteceu com eles?
— O novo Earl os matou.
— Por que?
— Ele os acusou de não pagarem os impostos, mas aquele filho da puta aumentou-os tanto que não tinha jeito de pagar.
— E você? Por que não te matou?
— Quando eu vi minha familia morta, enforcados em praça publica, eu fugi.
Sigurd deixou o ouro no baú e desamarrou o bandido.
— Como se chama?
— Borg.
— Bem Borg, vá para o leste, para a vila, e fale para o Earl que Sigurd, o mandou, diga para ele que cheguei em Götoland.
— Sigurd?
— Sim.
— Obrigado, meu senhor.
— ah, mais uma coisa.
— O que?
— Aqui.— Sigurd estendeu-lhe uma bolsa, comm algumas moedas de ouro e prata.
— Para que?
— Eu estou comprando essa casa.
— Senhor, não precisa. Você me deu a minha vida. Pode ficar com a casa.— Borg estendeu-lhe a bolsa e Sigurd a pegou.
Montou no cavalo e foi embora.
— Ah, finalmete cheguei.
Sigurd desabou na cama e finalmente teve uma boa noite de sono.

— Senhor, quer comprar um peixe?
— Não, obrigado.
Sigurd tinha acordado cedo e foi para o centro da vila investigar. Queria ver o novo Earl. E não precisou procurar muito, pois ele estava na praça, dando a ordem de execução para uma familia.
O Earl fez algo não muito comum, ele mesmo iria executar os camponeses. Sigurd olhou para aquele homem, e viu algo que lhe era familiar, viu determinação no olhar daquele homem enquanto cortava a cabeça de uma familia e ficava coberto de sangue.

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