Lazuli

Cap 2

-Olha que lindas, amor.-Galena riu, e tirou uma foto.
-Espera só.

-BORA! LEVANTA LEVANTA LEVANTA! -Heitor gritou, e morreu de rir.

De repende eu e Jade levantamos da cama e começamos a correr iguais a uma barata tonta.
Percebemos que ele tava zoando, então sentamos.

-Eu odeio você- Jade falou, de olhos ainda fechados.
-Eu concordo- caí na cama

-Eca, duas bafudas. Vão se arrumar. A blusa da escola está no banheiro.- Galena riu e saiu do quarto com Heitor.

-Vai, vai tomar banho, bafuda.- Ri
-Tá bom, bafuda.- Jade me deu um beijo e foi pro quarto dela.

Acordada porém dormindo, levantei e fui direto pro banho.

A água bem gelada, me ajudou a relaxar. Molhei o cabelo, usei o melhor sabonete. Sábado é dia, né.

Coloquei o roupão e sentei na cama, pra ficar olhando nada, quando Jade entrou no quarto.

-Hoje é nosso primeiro dia. Devo me arrumar? Ficar linda, coisa do tipo.- Ela riu.
-É, verdade. Vamos. Mas só hoje também, pra causar boa impressão. Segunda eu já vou que nem mendiga.
-Fechado!

Levantei, sequei o cabelo e deixei ele bem liso. Coloquei o uniforme, uma calça jeans clara e um vans branco. Passei rímel, coloquei o óculos, um batom e estava pronta. A única  diferença de Jade pra mim, era o tênis. Um vans preto.

-Meninas, estamos atrasadas.- Galena gritou.

Pegamos as mochilas e fomos direto para o carro.

No caminho:

-Primeiramente Fora Temer!- Galena gritou
-Fora Temer, Huhul- Gritei
-Fora Temeer! - Jade completou
-Segundamente, a cantina da escola de vocês, não precisa de dinheiro porque eu já cadastrei o cartão de crédito. A escola termina 15:40 da tarde, e tem ônibus escolar.
-E se eu me perder? Vou me perder.- Falei
-Não quero virar mendiga- Jade riu
- Duas exageradas. o motorista sabe onde moram. Chegamos. Juízo, amo vocês.
-Tchau coroa.
-Tchaau.-Jade riu

Saímos do carro e a escola inteira estava do lado de fora, esperando a hora de entrar.

-Lazuli, essa escola é enorme. Pra quê tudo isso?-Jade falou, espantada.
-Eu tô com medo- Coisas novas sempre me fazem se sentir pressionada.-
-Me dá a mão.- Dei a mão a Jade. ela ajeitou o óculos, eu ajeitei o meu, jogamos o cabelo, e entramos, junto com a escola.

Logo de início, já recebemos olhares. Motivos possíveis

1- Gatas pra caramba
2- Talvez gêmeas
3- Velhas andando de mãos dadas
4- Carne nova no pedaço.

Fomos na direção, pegamos o papel das aulas e fomos em direção ao nosso Campus. Por sorte, mesma sala.

-Jade, aqui é lindo. Já estou amando.-Gritei entusiasmada.
-Eu também, viu quantos meninos lindos?- Ela gritou
-Eu vi! Viu aquele de olhos azu...

Tomei uma pancada forte e caí sentada. Meu óculos foi longe, e Jade foi atrás.

Levantei, ajeitei a blusa e tentei enxergar quem me derrubou.
Fail.

-Presta atenção, garota. Quase te matei e ainda seria culpado por isso. - A pessoa alta falou.

Jade me deu os óculos e eu colo... Nossa! Olha esses olhos, esse cabelo, esses ombros largos...

Jade me bateu e eu percebi que estava quieta.

-Ah, é, desculpa, é que eu sou nova aqui e tava animada, acabei não te enxergando- Ri, sem graça

-Da próxima vez, presta atenção!- Ele riu
-Nossa, que mal educado.- Jade falou

Dois meninos apareceram do lado dele. Um muito mais alto, moreno, e outro, também alto, ruivo.

-Nooooossa cara! Gêmeas?- O ruivo perguntou
-Não. Xerox.- o moreno respondeu, gargalhando.

eu e Jade nos entreolhamos, e caímos na gargalhada.

-Qual a graça? O que me derrubou, perguntou.

-Não somos gêmeas, apenas muito parecidas. Prazer, Jade. - ela estendeu a mão.
-Lazuli- Estendi a minha e eles nos comprimentaram.

-Eu sou o Giovanni, e esse é o  Alejandro.- O ruivo falou, apontando pro loiro.
-Podem me chamar de Alê. Alejandro é grande. - Ele sorriu, simpático.

O que me derrubou estava sério, me encarando, e eu sem entender.

-Então, temos aula de Artes agora.- Mostrei o horário das aulas pro Giovanni.
-Somos da mesma turma!- Ele riu
-Adorei- Jade riu e piscou pra mim. Oferecida.

Giovanni deu o braço á Jade, e Alê pra mim.

Todos olhavam pra gente, mas eu estava gostando.

Chegando na sala, a turma já estava toda lá.

Sentamos no fundo, pra poder conversar.

-Sorte de vocês, que na aula de Artes aos sábados pode conversar. -Alê disse.
-Por quê?
-Esse professor enche a turma de trabalho.-Giovanni falou
-Entendi.
-Mas eu queria fazer umas perguntas posso?
-Claro- Jade respondeu

-Por que não são gêmeas e são parecidas?- Giovanni perguntou
-Somos irmãs, ué. Tenho 18, e Lazuli 17.
-Isso aí- ri

-Vocês não são daqui, ou são?- Alê perguntou.

-Viemos morar aqui por causa do nosso pai, e somos do Brasil, Rio de Janeiro- respondi

-Samba!- Giovanni falou
-Não espera eu puxar um pandeiro do bolso não.- Jade riu
-Poxa. -Ele fez cara de triste e riu

-Gostei da pele bronzeada de vocês.- Alê falou.

-Morávamos em frente á praia, e o Rio é bem quente. Amamos praia.- Sorri ao lembrar.

-E como faço pra diferenciar vocês?- Giovanni perguntou.

-Eu tenho uma pulseira com o meu nome, a Lazuli não.- Jade riu e esticou o pulso, mostrando a pulseira.

-Nunca ouvi esses nomes. Mas se nã me engano, Lazuli é nome de pedra- Alê riu.

-E é. Jade também. Todas as mulheres da família tem nome de pedra.- Eu ri

-Nossa, que curioso. Já amei vocês.- Giovanni riu.

-Nós também.- Falamos juntas e todos rimos.

O menino que me derrubou entrou na sala rindo, quando viu Alê e Giovanni comigo, fechou a cara e sentou sozinho.

-Geovane, qual o problema dele?- Falei, irritada.
-Ele não gostou de você.- ele riu
-Que garoto idiota!- Bufei- Me derruba e acha que tem direito de me tratar mal. O que eu fiz?
-Ele é assim mesmo, relaxa. E... a propósito, é Giovanni.
-Geovane?- Jade falou, rindo
-GIovannI- Ele falou.
-Geovane?- Pisquei pra alê, que entendeu e riu.
-Finge que tem um D nessa droga e me chama de DIOVANNI. é DIOVANNI. GEOVANE NÃO.- ele falou, irritado.

Caímos na gargalhada.

-Então, hoje á noite vamos em uma festa de comemoração de início de início de semestre, que a escola dá.
Vocês vão?- Alê perguntou.
-Claro- Jade respondeu
-Vou ver.- Respondi

Jade me fuminou com os olhos.

-Tá aqui o endereço.-Giovanni deu um papel.

Trocamos os números e já fizemos um grupo no Whatsapp.