A CAMAREIRA

sinopse

Já apaguei cerca de 500 palavras de como eu devia iniciar esse livro mais como nenhuma chegou a chamar a minha devida atenção decide que iria contar um pouco de como eu me sentia e me sento agora.

Como diz aquele velho ditado né...Alguns falam pra você ficar bem... outros te fazem ficar!

Já tive muita gente que dizia pra me:

Isso e apenas uma fase...
Tudo vai ficar bem...
Não se preocupe...
Vai dar tudo certo...

Mais nenhuma delas fazia algo pra que tudo ficasse bem, não bastava apenas palavras eu precisava de atitudes mais ninguém se importava o suficiente pra se mover e fazer algo que valia apena.

Passei a vida toda lutando por aquilo que eu precisava, pelo menos comida na mesa roupa pra vestir nunca falto pra me e pra minha irmã.

Foram incontáveis vezes que tive que desviar de uma daquelas loja de roupa cara, porque doía o coração de ver aquela roupa tão linda e não poder comprar porque tenha que economizar pra poder pagar as contas e por comida na mesa.

Perde o pai num acidente, ele trabalhava numa obra como pedreiro, e num daqueles dias de azar quando eles tinha que fazer a *sapata o meu pai escorregou 7 andares a baixa onde teve a cabeça toda rachada, um dos pé virados e as costelas todas quebradas mais mesmo depois disso tudo ele disse pra uns dos pedreiros, que era o melhor amigo dele.

"Sebastian diz a Maria que eu amo muito cuide das nossas filhas elas são maravilhosas elas foram o verdadeiro tesouro deste homem, diz pra ela que eu estarei bem onde tiver que ir cuide delas Sebastian"

É... foi muito traumático nem...é foi mesmo traumático pra me ver a minha mãe como ficou depois disso, ela amava tanto o meu pai que não aguento nem 5 meses e ela caio na depressão depois de 2meses ela foi diagnosticada com um tumor maléfico no cérebro.

Depois de 3 meses de tratamento intensivos, eu ja não reconhecia a minha mãe ela se tornou uma outra pessoa, ela ja não era aquela pessoa cheia de vida, ela tornava tudo facil com apenas um sorriso dela, e deixava todo mundo feliz com a sua gargalhada contagiante, e aquele rosto angelical que era motivo de tantos elogios e de botar toda mulher com inveja.

Mais depois de um tempo e como se o seu sorriso tivesse morto e a sua gargalhada tivesse sido mergulhado numa escuridão onde ela lutava todos os dias com aqueles montes de comprimido que ela tinha que tomar pra se manter viva, a sua cara angelical agora estava sem expressão nenhuma, a sua pele morena agora estava palida sem vida nenhuma.

Pra alguém que a conhecia bem podia afirmar que estava morta se não fosse por aquelas maquinas apitando e contando os seus batimentos cardíacos eu teria serteza que a minha mãe estava morta também.

Algumas semanas depois a minha mãe começou a não responder a medicação e a situações cada vez mais ficava pior, ai o médico disse que ela não sobreviveria que tinham que desligar as maquinas.

Isso foi como um banho de água fria, o que eu iria fazer agora sem a minha mãe, eu ainda tinha esperança de a ver curada, e saber que isso passou apenas de um desejo uma esperança ingênua confesso que isso acabou comigo.

Os médicos tiveram que esperar alguns dia antes de desligarem as máquinas, mais depois de três dias ela não mostrou nenhum sinal de recuperação .

-Maia você ja pode entrar-disse o médico saindo da sala onde estava enternada a minha mãe- você sou tem 10 minutos.

Entrei no quarto e lá estava ela mais palida e fria que a própria morte.

Eu prometi a me mesma que seria forte por minha mãe e por minha irmãzinha à Alice que não derramaria nenhuma lágrima, mais sou foi ver ela naquela maca que a minha força foi pra baixo, e todas lagrimas que eu reprime durante esses 7 meses saira com desesperado eu ja não sabia o que fazer,se ficava ali chorando ou se engolhia o choro e saia dali.

Mas o ser humano e fraco ele ensiste em ter essa bosta que é a esperança, porque encistir em causas perdidas, porquê meu, é isso que eu estou fazendo durante esses meses todos, eu tinha a esperança a mínima que seja mais eu à tinha.

Mais como o médico disse ela não tem chances de soubreviver, e como eu ja disse foi um banho de agua fria pra eu poder acordar e enxergar a realidade crua e fria.

A vida e assim ela tira o que a gente mais ama pra testar agente,pra ver o quanto você pode aguentar mas depois ela de da algo melhor ainda.

Nada substituiria o vazio que meus pais tinha deixados.

Depois da despedido com minha mãe os médicos entraram e tiveram que fazer o que era necessário.

Na época eu tinha apenas 17 anos e a Alice tinha 4, a minha família era sou isso eu e ela, ela e eu, eu nao conhece a família dos meus pais mais eu tive por perto o amigo do meu pai o Sebastian.

Como a mais velha da família eu tive que abandonar a faculdade pra poder trabalhar e sustentar a me e a minha irmã, com o pouco que ganhava dava pra pagar as dispensas e sobravam algumas moedas pra alguns brinquedinhos pra a Alice, não dava pra comprar tudo que agente precisava mais a gente tinha uma vida saudável e feliz do nosso jeitinho.

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*Sapata-preenchimento do teto dos prédios.

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Olá flor
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Tchau até o primeiro capitulo💋