Acordei no meio da escuridão sem saber para onde ir. Estava confusa, talvez, ou apenas cansada de ficar só. Enquanto a noite tinha vida na cidade grande, a minha melancólica existência me deixava sufocada. A apreensão me mostrar quem sempre fui e quem vou continuar sendo tomava conta do meu ser, e eu queria me esconder. Porém, havia um alguém que me conheceu profundamente, mas ele fez igual a todos que passaram por mim: fugiu. Me abandonou, a minha casa deixou, saiu sem dizer uma palavra e nunca mais voltou.