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Depois que bloqueei aquele número, eu vou tomar outro banho, pra ver se consigo dormi um pouco.

Estava tudo claro, branco como as nuvens. Eu conseguia ouvir uma doce melodia ao longe, parecia ser um piano tocado com todo amor e talento do mundo, assim como mamãe tocava para mim quando criança. E derepente eu cai, como se estivesse na beira de um penhasco e o vento forte me levasse para longe. Para onde eu não queria ir, para um lugar que eu não me encaixava, um lugar frio e assustador. Minha cabeça dói, está tudo girando, tenho a sensação de estar alcoolizada, mas não vejo bebida alguma, e muito menos algum bar, não vejo absolutamente nada nesta escuridão. Sinto meu estômago embrulhar e o vômito subir como um vulcão em erupção, eu cuspo todo aquele liquido liguento, e com o gosto horrível, um gosto metálico, pareçe ser sangue. Caio de joelhos no que presumo ser o chão, já que o mesmo é duro e frio, sinto meu estômago revirar novamente, porém dessa vez não sai nada, mas eu sinto uma terrível dor, como se tivesse levado socos no mesmo. Estou suando frio, a dor só aumenta, e eu me deito no chão, me debatendo em agonia. Eu sinto mãos me segurarem e logo depois os braços me rodearem, e pouco a pouco a dor vai passando. Não consigo ver claramente quem é, mas eu nunca senti tanto afeto num só gesto. Me sinto segura, não me sentia assim a anos, eu realmente estou me sentindo bem, sem mentiras, sem traição, só o que sinto é meu coração acelerado e lágrimas de felicidades escorerem meu rosto. Estava bom de mais para ser verdade, eu sou jogada novamente contra o chão, minhas lágrimas agora são de desespero, eu preciso daquele abraço novamente, eu suplico e me esperneio, como uma criança que quer algo, mas a unica coisa que sinto é aquele vento forte novamente, batendo contra minha pele, me fazendo arrepiar.

Me levanto assustada, e com um frio de gelar os ossos. Estranho, eu me lembro de ter fechado a janela. Vou até a janela e fecho a mesma, logo voltando para a cama. Me sento na mesma, ligando o abajur, e me encosta na cabeceira, pensando em mais um dos sonhos estranhos que Vou guardar na memória. Sou interrompida dos meus pensamentos, por um barulho esquisito que veio do banheiro, eu pego a primeira coisa que vejo na minha frente, ou seja, minha pantufa de urso. Vou em direção a porta do banheiro, vendo que a mesma se encontra entreaberta, espreito pela brecha, e quando vejo quem é me assusto.

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Hello Babes ❤

Epero que gostem do capítulo de hoje :3
E tentem descobrir o significado do sonho, espero que consigam pq é bem foda *-* (quem não conseguir é só me perguntar que eu digo, mas se esforcem)

Não se esqueçam de votar ❤

Até o próximo capítulo. Bye e um beijo para quem quiser ❤

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