Deixe-me te amar

Despedida

      Pensei em ligar, mas preferi deixar isso com minha mãe.
     Fui até a quarto aonde ela estava, e o médico já tinha saído dali. Quando cheguei ela estava com um olhar meio que cansado, e logo me perguntou.
_Então achou meu celular?
_Achei, a moça da recepção tinha guardado.
_Me de ele aqui.
       Do o celular pra ela, e ela começa a liga, até que alguém atende do outro lado, ela fala com uma voz completamente debilitada, e chora enquanto fala ao telefone, não prestei muito atenção, ela só me pediu um papel aonde pediu para que eu anotasse, anotei, ela se despediu é desligou. Já sabia do quê se tratava e de quem se trata. Não entendo o porque da insistência da minha mãe, ela já está, pode ser dizer que bem, e fica com essa história. Sem condições ele nunca quis me conhece, não vai ser agora que vai querer. /fiquei em silêncio por alguns minutos, minha mãe também ,até que ela quebra o silêncio!
_Estava falando com seu pai
_Que pai? eu não tenho pai!/falo. Que tipo de pai, e esse que abandona uma mulher, com um bebê nos braços e depois finge que elas nunca existiram?
_Eu sei que ele nunca nos procurou Isabel, mas ele é seu pai, ele tem que fazer pelo menos isso por você.
_Mãe, você vai fica boa, para de besteira.
       Ela começa a torci sem para, e tenta me explicar que está sem ar ou algo do tipo. /fico desesperada. Vou até a porta e chamo uma enfermeira, que passa pelo corredor, ela entra é a vê o estado da minha mãe, correr para chama o médico.
        Até que mesmo com a falta de ar e com dor, minha mãe tenta me fala algo, tento interromper ela, para que ela não se esforce,mas ela não me escutar.
_Vooo cc ê me promete uma coisa? Que irá procurar seu pai?
_Ta bom mãe./falo chorando
_Eu te amo filha.
_Eu te amo mãe.
          Ela fecha os olhos, tento acorda ela mas nada. /fico em choque.
Até que o médico chega, e pede para que eu me retire de la. Bem você já deve te imaginado o que aconteceu, ela faleceu bem na minha frente, e o seu último pedido foi que eu procurasse meu "pai", parecia que ela só estava esperando isso para partir. Bem o enterro dela foi numa tarde chuvosa,e tinha alguns amigos meus e dela la, todos me mostraram solidariedade. Eu meio que me bloquei desde vi ela partindo, acho que nunca vou me recuperar, acho que ninguém se recuperar totalmente de uma perca como essa, e as lembranças dela sempre estará nas minhas lembranças, o quanto ela foi a melhor mãe do mundo.
Foram se passando dias, semanas e meses e, eu me via completamente deprimida, uma dor que não desejo, nem para o meu pior inimigo.
Até que dona Maria, me chegou no canto, dizendo que eu não poderia fica assim pra sempre, que ela já sentiu essa dor de perde os pais, mas com o tempo isso se ameniza, claro que as lembranças e a falta nunca passa, mas que eu devia vive, que eu era jovem. Disse que iria tentar, depois disso já estava quase reprovando, corri atrás, passei noites e noites estudando para não perde o ano. Até que consegui, finalmente terminei o terceiro ano do ensino médio. A dor ainda não passou, mas tento seguir forte pelo menos por fora.
          Como a última vontade da minha mãe, eu irei embarca para os Estados Unidos na próxima semana, não foi tão difícil de  conseguir,já que ficam meses esperando por um visto. Como eu nasci lá, não precisei espera tanto.
          Estou com um pouco de medo já que nunca o vi, não sei nada de sua vida só que se chama David Locatelli e seu endereço.
Estou morando por enquanto com a dona Maria, ela achou melhor que fosse passar um tempo com ela, já que eu estava completamente deprimida.
"Chega o dia da viagem "
Dona Maria me leva até o aeroporto, Dona Maria tem sido uma verdadeira mãe, depois que minha mãe morreu, devo muito a ela, sempre serei grata pelo que ela fez por mim.
_Acho que e o meu Voo./falo Obrigada, por me ajudar, por tudo mesmo, nunca vou me esquece da senhora, sempre vou está te ligando.
_Não foi nada, sempre vou está aqui, para o que você precisa. /ela me abraça.
"Ultima chamada para o voo 202"