Capítulo 31

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Todos entramos para a sala, mas eu ainda não conseguir tirar essa história da Mari com esse tal de Eduardo.

Passaram-se os dois horários, e o recreio chegou mas em vez de nós saímos ficamos todos dentro da sala pois Mari queria conversar com nós, então os meninos também vieram pra nossa sala.

" Agora ela conta essa verdadeira história "

- Bom gente.. Mari começa e o Pedro passa o braços por seu ombro transmitindo confiança.

- Fala logo menina, você está me deixando nervosa. Kate diz eufórica.

- KATE. A repreendo e ela dá apenas de ombro.

- Desculpa, é que você sabem que sou curiosa.

- Não precisa mais pois agora eu vou contar. Mari diz e começa: - Quando eu tinha 15 anos eu conheci o Edu..

- Eduardo. Pedro a corrigi nervoso.

- Desculpa, Eduardo. Mari corrigi e vejo todos concentrados nas palavras dela.

- Então, quando eu tinha 15 anos , eu conheci o Eduardo na escola, ele tinha acabo de se mudar e se tornou o tal da escola. Todos babavam nele, eu nem tanto, acho que é por isso que eu chamei a atenção dele. Um dia eu estava no refeitório com minhas amigas ele chegou em mim e disse se a gente podia conversar, eu disse claro, nós conversamos , ele disse que tinha reparado em mim e como sou bonita, e depois desse dia nos falamos todo dia, toda hora, até o dia em que nós ficamos. Vejo o Pedro revirar os olhos e a Mari aperta sua mão: - Foi o melhor dia da minha vida, eu pensei que estava no céu, assim foi passando os dias, e a gente ficando e depois de um mês ele me pediu em namoro, claro que aceitei, eu estava no céu, até que o meu céu se transformou no inferno, depois de 3 meses ele começou a avançar o sinal, e eu sentia que ainda não estava preparada e dizia não, ele falava que tudo bem que ia esperar, mas depois de um tempo, a gente começou a brigar por bobeira,por ciúmes, os caras que passavam me encarando e me olhando, ele descontava em mim, ele dizia que eu tinha culpa de eles estar olhando pra mim, que eu era um oferecida e estava estranhando eu ainda não ter... Ela nesse momento respirou fundo e fechou os olhos, vimos uma lágrimas escapar dos seus olhos e eu resolvi falar:

- Mari, se você quiser parar por aqui está tudo bem, a gente te entende. Digo segurando a sua mão.

- Não Bela, está tudo bem, é que reviver essas coisas é difícil, mas eu preciso contar, já guardei por muito tempo. Ela diz secando a lágrima e continuando, volto para minha cadeira e sinto o Léo aperta meu ombro.

" Nem tinha reparado que ele estava sentado na carteira " Penso e volto a prestar atenção na Mari.

- Continuando, ele falou que estava estranhando de eu ainda ser virgem, já que eu me insinuava a todos os homens que passava nessa hora eu não aguentei e dei um tapa na cara dele, quem ele pensou que eu era, ele simplesmente disse que não iria esperar mais, não aguentei e sai deixando ele sozinho , fui pra casa e fiquei trancada o resto do dia, como sempre de noite ele foi lá em casa, só que nesse dia ele estava com um olhar diferente, me pediu desculpa e eu desculpei, pra mim estava tudo bem, quando ele começou a avançar novamente, eu tentei parar mais ele disse que não aguentava mais, e que não precisava mais fingir, e que ele me queria. Nesse momento ela já estava aos prantos. Pedro abraçou ela a reconfortando, e eu não aguentei também e acabei aos prantos e o Léo me abraçou passando a mão por meu cabelo.

" Ele já sabia, o Pedro deve ter contado a seu irmão "

Todos a minha volta estava inconformados, não acreditando que nossa amiga tinha passado isso tudo. Ela não precisou mais termina a história pois nós já tínhamos ideia do que tinha acontecido aquela noite.

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