Vulpes Vulpes

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(o poema leva o nome científico da raposa vermelha, animal de características parecidas com a pessoa para quem o texto foi feito, como dizem, raposas são bonitas, mas são traiçoeiras)

Tem o dom para me deixar louco,
Mesmo fazendo tão pouco.
Seu cabelo vermelho ao vento,
Tira meu ar, meu movimento.
Sorriso bem malicioso,
O beijo mais maravilhoso.
Não é príncipe, nem nada igual,
Tem mais a ver com o lobo mau.
Controlador e mentiroso,
Se faz passar por gatinho manhoso.
É malvado, um delinquente.
Mas tem pegada, é envolvente.
Gosta de mandar, mas não obedece.
Do tipo:
"Faz o que eu quero, ou me esquece."
Não tem misericórdia,
Nem piedade.
Só quer saber da própria necessidade.
Pode ser um psicopata doente,
Mas as vezes, é só um menino carente.
Quem tem como amigo,
Nem precisa de inimigo.
Passa em cima de qualquer um, se puder.
Desde que consiga o que quer.
Me usou, sem sentimento.
Mas fez ser ótimo o momento.
Tudo foi sensacional,
Até ele ir embora, sem nem dar tchau...

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