Alfineteiros

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Do que adianta o giro do moinho,

Do que adianta a luz do farol,

Se muitos pensam que a luz é colormutável,

E o giro é antigirável,

Apenas pelo conflito entre real e consciência,

Ah! o desconforto do confronto fútil contra a realidade,

Pessoas são origamis até certo ponto,

É lindo, É lindo, É lindo, quando descobrem,

Que a mente das mãos que dobram é pedra,

E as marés não giram ao redor da sua cabeça de alfinete


Logo, lhe aviso,

O coração alfinetado é frio, calejado,

O coração frio ama difícil, esquece fácil,

Então grite, corra, desdobre-se,

Antes que seus dentes afinem como alfinetes,

E sua alma sinta o sabor da ferrugem.

AlfineteirosOnde histórias criam vida. Descubra agora