Capitulo 1

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Juliette

Meu nome é Juliette. Sou um anjo, sim, sou mulher, a única na verdade, sou a super protegida do reino, meu pai é o rei de idris não tenho muitos amigos, as descendentes de anjos tem raiva de mim, minha criada aquela que em eu posso confiar me diz que elas tem inveja da minha beleza e do meu poder, sim, eu tenho poderes ao contrário dos anjos, eu luto bem não que isso seja um poder, na verdade passo muito tempo treinando. Posso assumir corpo humano com exceção do solstício de inverno onde os humanos enxergam qualquer ser sobrenatural.
Anjos eles não podem assumir corpo humano, mas eu posso, posso também me tornar invisível e tenho o dom de ver a aura de qualquer ser. Tenho mais beleza do que qualquer outro anjo, o que não acho muito útil pois ninguém se apaixona por mim,e sim pela minha beleza ou pelo poder que vai possuir caso case-se comigo.
Meu sonho é ir pra terra, ouvi falar que os humanos possuem liberdade se apaixonam e podem se casar com quem quiser. Mas há um problema fui nascida com a missão de governar o reino de meu pai, a única chance que eu tenho é se fizer o pacto divino, feito pelo meu pai a uns anos atrás quando pedir para ir a terra, esse pacto me deixar ir a terra,porém só posso ficar até o solstício de inverno e nesse tempo alguém tem que dizer que me ama,e tem que ser verdadeiro se não, não posso ficar na terra e também não posso contar para a pessoa deste pacto, não posso pedir para a pessoa me amar. Naquele tempo considerei isso uma loucura mas agora... Vejo que é a única saída.
Toc,toc,toc -alguém bate na porta tenho certeza que é Amy a minha criada.
pode entrar - eu digo.
Olá minha senhora, seu pai lhe aguarda para o jantar - diz Amy fazendo uma pequena reverência, realmente detesto que faça isso, mas ela diz que são ordens.
-Está bem diga ao meu pai que desço daqui a 5 minutos - vejo Amy fechar a porta e vou tomar meu banho.
Visto uma roupa simples, vestido de cor azul o que realça a cor dos meu olhos, e uma sapatilha preta. São poucas os anjos que usam sapatos, dizem que são costumes de humanos e não de anjos.
Desço e encontro meu pai já sentado, ele olha pra mim e baixa a cabeça, sei que ele está pensando na mamãe diz ele que somos muito parecidas, mas é só isso que ele fala dela, não sei nada sobre minha mãe. Sei que é por causa dela que sou um anjo, porém meu pai não fala nada sobre ela.
-boa noite pai. Preciso falar com você.
Vejo seu rosto se endurecer. Tenho a leve impressão dele já saber o que vou falar. Mas antes que ele dissesse algo comecei a falar
- eu vou fazer o pacto divino e tem que ser esta noite.
Espero sua reação
- está bem se é isso que tu queres, mas saibas que não terás ninguém para protege-lá e que tens até o solstício de inverno ou seja 3 meses. Faça a precie que considerei o teu desejo.
Então chegou a hora, tudo que eu tinha que fazer era recitar uma precie e esperar o concebimento de meu pai.
Vamos lá então- foi o que pensei.
- Eu, juliette, faço o pacto divino,
abandonarei temporariamente meu corpo de anjo, minha família e minha guarda e peço o seu concebimento para continuar minha jornada.
- eu te libero juliette -disse meu pai
Naquele mesmo instante senti meu corpo se esvair, e quando olhei para o lado não estava mais em uma sala de jantar do palácio e sim em um bosque. Dei uma boa olhada no lugar antes de começar a minha jornada de encontrar algum trabalho e algum canto para morar afinal eu não era a princesa daquele local. Então parti em uma caminhada atrás de um canto para morar.

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