Capítulo 14 - Adeus

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Olá para vocês! Sentiram minha falta? Eu confesso que senti de vcs..

O último capítulo foi bem levinho p vocês se estabilizarem dos tombos anteriores. Mas agora.. n tem nd p segurar n.

Pega a pipoca e já deita no Shawn que o capítulo promete!

...

Pov Camila

De volta à Miami... Assim que coloquei os pés na cidade mudei completamente. Me senti mais pesada e a tristeza tomou meu corpo. Me encontrava completamente perdida. A poucas horas eu estava feliz e me divertindo e agora, me encaminhava para um funeral.

Meu pai ainda não havia sido enterrado. Após sua morte, o hospital ficou com o corpo para recolher algumas informações até a liberação que foi feita hoje de manhã. E agora, ao fim da tarde, estamos nos preparando para enterra-lo.

Dei uma última olhada no espelho enquanto respirava fundo. Usava um vestido preto, longo, bem justo no corpo.

"Você está linda."

Virei a cabeça vendo minha mãe na porta. Trajava um terninho preto, composto por uma saia longa e um blazer. Ela caminhou até a cama e pegou a gargantilha que se encontrava nela. Com o pedaço de tecido negro em mãos, se aproximou de mim.

- Seu pai e eu discutimos feio uma vez em que você fugiu para ver um caso dele. Das outras vezes ele não tinha te visto lá, mas nessa ele viu. Havíamos combinado de que se ele a avistasse, a levaria de volta à escola. Precisava aprender que não podia sair de lá assim, quando bem entendesse. - ela ergueu a gargantilha e a segurou em minha frente, a aproximando do meu pescoço e a fechando. - Mas ele não a tirou de lá. Aos olhos dele você estava tão envolvida, que seria um crime te retirar antes que o julgamento acabasse.

Ela me olhou através do espelho a nossa frente. Suas mãos estavam uma em cada ombro, e a história abriu espaço para um pequeno sorriso das duas.

- Ele sabia o quanto se inclinava ao direito. Sempre soube o que você viria a se tornar... Ah Kaki, você era o pequeno tesouro dele, que lhe dava o maior orgulho.

Me virei para ela e peguei em suas mãos.

- Ainda sou. E não vou parar de orgulha-lo.

Olhei nos olhos tristes de minha mãe e a abracei. Ela usava um lenço de meu pai no pescoço, onde pude sentir seu cheiro e me agarrar a ele por um tempo.

Alguns minutos depois saímos do quarto e caminhamos até a sala, onde Sofi se encontrava sentada no sofá, trajando um vestido bem leve e solto em sei corpo, preto. Ergui as mãos para ela, que sem precisar ouvir uma palavra, veio até mim e as segurou.

Caminhamos lentamente até a porta da sala e deixamos a casa.

Fizemos um caminho bem rápido até o cemitério onde ele seria enterrado. Faríamos um pequeno enterro, apenas com nós três de início, mas as meninas sabem como estou fragilizada e disseram que de modo algum deixariam de comparecer.

Guiei o carro de minha mãe pelo cemitério e o estacionei uma quadra antes de onde o enterrariamos.

Abri a porta do carro e caminhei até a porta traseira a abrindo para que Sofi descesse. Assim que a pequena colocou os pés no chão, um outro carro se aproximou e parou lentamente frente a nós. De dentro dele saíram Ally, Normani e Dinah, que caminharam juntas até minha mãe. Após se abraçarem e conversarem por alguns segundos, as quatro vieram até mim.

Dinah foi a primeira a me abraçar. Apenas colocou seus braços em volta do meu corpo e me apertou contra o seu, como quem dissesse "eu estou aqui". Enquanto ela conversava com Sofia, Ally me deu um beijo na bochecha. Por último, Mani se aproximou e me esticou sua mão.

The lawOnde histórias criam vida. Descubra agora