Cap. 1

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 Ontem, o dia foi conturbado. Isso não é novidade, ultimamente os dias na mansão não foram nada agradáveis, tem passado muito lentamente e ver um sorriso tem tornado-se cada vez mais difícil.
   Houve mais uma audiência hoje cedo. E esta chegou muito perto de ser adiada.
   Na noite anterior ao acontecimento, ele não estava muito bem. As dores que sentia haviam aumentado significativamente, por isso, o Dr. Collin teve de aumentar as doses medicamentosas diárias, ele tomou também uma injeção; só Deus sabe o que era.
   Além disso, ele não vem comendo direito há dias.
   Na manhã seguinte, ele acordou muito fraco e ela, como já havia vestido-se, desceu para tomar café da manhã. Quando voltou para o quarto, encontrou-o no chão, completamente apagado.
   Ela foi ao seu encontro e gritou desesperadamente pelo Dr. Collin, suas lágrimas molhavam a face de seu amado que tinha um pequeno corte na testa. A porta do quarto encheu-se rapidamente de empregados curiosos e preocupados para ver o que acontecera com o patrão.
   O doutor abriu caminho entre o aglomerado e correu para Michael. Afastou sua esposa que encontrava-se exaltada para que pudesse fazer os devidos procedimentos. Demourou um pouco até que ele recobrasse os sentidos; Collin o ajudou a caminhar até a cama.
   Ela, com os olhos ainda marejados, mas sorrindo aliviada, sentou-se na cama ao lado dele e o beijou. O médico examinou o corte e, constatando que não seria necessário pontos, limpou-o e fez um curativo.
   Michael reclamou de dores na área lateral do tórax, então Collin o pediu para que desabotoasse a camisa e, feito isso, viu que havia um ematoma relativamente grande e vermelho sobre as costelas. Ela foi ficando nervosa novamente e Jackson, mesmo com dores, tentou acalmá-la; abraçou-a, sorriu e disse que "estava tudo bem". Collin avisou-os, principalmente à ela, que uma pomada resolveria e, em seguida, ausentou-se do quarto para ir buscá-la.
   Quando retornou, eles estavam discutindo. Ela queria que a sessão tributária fosse adiada e ele, por sua vez, insistia em comparecer. Ela perguntou à Collin sua opinião e esse concordou com a mesma, achou melhor que Michael ficasse em casa.
   Porém, ele não os escutou e foi mesmo com a resistência de ambos. Ela, mesmo com raiva e apreenciva, o acompanhou.
   No início do caminho para o tribunal, ainda à porta da casa, estava muito conturbado. Milhares de pessoas gritavam por seu nome, choravam, acenavam, carregavam presentes e chocavam-se contra o carro. Os fleshs eram terrivelmente fortes.
   Para que o carro em que estavam conseguisse passar, foi necessário que alguns seguranças abrissem caminho entre a multidão. Apesar da ajuda, a passagem que os restou era estreita demais, porém com um tanto de paciência, tornou-se possível atravessar e tomar rumo ao tribunal.
   Já próximo ao destino, as ruas estavam cheias, vários fãs com cartazes e presentes foram ao delírio quando viram que Michael abrira, na medida de três dedos, a janela do carro e acenava para a multidão. Mesmo sendo vista com a velocidade em que estavam, apenas de relance, era impossível não reconhecer aquela fina pulseira vermelha com miçangas.
   Após meia hora, chegaram ao tribunal. O carro parou na porta da frente, onde, por sinal, localizavam-se algumas barreiras juntamente com vários seguranças, o que facilitava bastante a passagem. Quando saíram do carro, ele acenou para a multidão e entraram rapidamente.

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