Thomas Drake era um garoto alto de pele clara e olhos negros, seus cabelos eram alvos e em formato de moicano, vestia uma calça social marrom e um suéter laranja, uma das roupas que escolheu para ficar já que eram cafonas, seu pai e sua mãe já tinham ido dormir, seu irmão Arthur de oito anos estava sentado em uma poltrona no quarto dos dois, Thomas estava ao lado de seu malão arrumando os livros e outras coisas, como as suas melhores roupas para passar os fins de semana que, segundos seus pais não tinha aula, após ter ajeitado tudo Thomas fechou seu malão e o levou até o canto da sala, foi até a janela e pegou uma Gaiola com uma coruja de penas negras ali dentro, logo a levou pra dentro e fechou a janela, botando a gaiola em cima do malão, desligou a luz e se deitou na cama, antes de adormecer, ele viu Arthur ir pra sua cama e se deitar, logo ele fechou os olhos e adormeceu.
...
Amanhecera, Thomas acordou sacodido por Arthur, ele sorria.
- Vamos Thomas! Vamos, você vai se atrasar.
- O.k, o.k! - Thomas respondeu entediado e bocejando, após se lembrar de que dia era hoje ele pulou da cama derrubando seu irmão que soltou um gemido, ele vestiu suas roupas que separava, um tênis normal, com uma calça jeans e uma camisa azul, carregou o malão para a sala e correu pra cozinha, fitando seu pai, um homem alto com cabelos brancos também e olhos negros, mas de aparência jovem e ao seu lado, a mãe de Thomas, uma mulher um pouco mais baixa que seu pai e cabelos loiros e olhos azuis.
- Oh, Thomas.. Estou tão orgulhosa. - Ela me abraçou, enquanto meu pai sorria.
- Tá bom, mamãe - Me afastei do abraço, apertando a mão do meu pai. - Vamos logo!
- O.k, filho, vamos. - Disse meu pai segurando em meu ombro e indo até a sala.
- Arthur! Vamos!...
Já estávamos na estação, eu empurrava o carrinho pelo mármore branco, paramos em frente a uma coluna de tijolos bastante gastos entre a plataforna nove e dez.
- É aí pai?
- Sim, Thomas.. Vá andando, mas se estiver nervoso vá correndo, vamos logo atrás de você.Comecei a correr segurando meu carrinho, pensei que ia colidir com a parede mas passei rapidamente como se atravessasse uma Cachoeira, abri meus olhos e percebi que estava na plataforma nove e meia, meu pai, minha mãe e Arthur vieram logo atrás, andejamos até o aglomerado de pessoas que andejavam para uma Locomotiva avermelhada.
- Então é isso, Tom, nos vemos no Natal.
- Vou sentir saudades meu amorzinho. - Minha mãe me abraçou, enchendo meu rosto de beijos, ouvi o apito do trem soar e corri pra dentro dele, entrei em uma cabine com um garoto negro, sentado perto da janela, me senti ali e acenei para meus pais que retribuiram.
- Tchau! - Gritei, enquanto a locomotiva andava e logo a estação sumia e um campo aparecia.
Fitei o garoto que estava em minha frente, sorri para ele enquanto apertava sua mão.
- Oi! Sou Thomas Drake.
- Sou James Butterford.
- Ah cara, estou tão animado, quantos anos v-...
Uma velha aparecia na porta com uma mesa com rodinhas.
- Vão querer alguma coisa senhores?Fitei James pegar vários doces, resolvi pegar também, não passamos muito tempo conversando, ele era bem reservado, após comer todos os doces me deitei ali e adormeci.
...
- Ei, acorda! Temos que nos trocar. - James estava me balançando, vestes pretas estavam apalpadas por suas mãos, peguei as minhas e me levantei.
- O.k, vamos.Fechamos a porta da cabine nos trocando ali mesmo, voltamos à nos sentar, enquanto viamos altas torres por cima de uns montes, logo em seguida a estação de Hogsmead e um senhor alto e musculoso segurando um cajado, alunos saiam do trem rapidamente, abri a porta da cabine vendo o corredor lotado.
- É igual um ônibus.. - Disse pra James, me sentando novamente.
- Ovibus? - Ele perguntou com dificuldade.
- É um meio de transporte coletivo dos trouxas.. Vamos esperar esvaziar um pouco.
- Ah, certo.Ficamos sentados ali por alguns minutos, James era reservado demais, ficava olhando para uma caixinha de sapos de chocolate, me levantei e voltei a olhar o corredor, peguei as coisas que levei pra cabine, indo pra fora do trem e deixando James ali.
A estação de Hogsmead estava enfeitada com algumas rosas que cresciam pelas bordas dos trilhos, era um pouco estranho mas era bonito.
- Vamos, garoto! Primeiro ano comigo, vamos. - O homem alto e musculoso estava gritando com um garoto, resolvi seguir eles, cerca de 30 pessoas.
Um pouco longe de mim, James conversava com uma garota loira, ignorei os dois e continuei andando, me deparei com um lago ali logo a frente, várias canoas com quatro assentos estavam flutuando ali.
- Vamos! Apenas quatro em cada canoa, vamos vamos. - O homem subiu em uma delas junto de três alunos e logo foram flutuando para dentro de uma casa no outro lado do rio.
Subi em um canoa com três garotos, um tinha cabelos enrolados, um tinha cabelos crespos e outro cabelos loiros, nenhum de nós falou, atravessamos o arco da casa, logo percebi que era uma casa do barcos, pulei pra fora da canoa, seguindo o homem alto que estava um pouco longe, passamos pelo ancouradouro e logo em seguida estavamos no Pátio de entrada.
- Obrigado, Jimmy.. Pode deixar, me sigam crianças.
Um homem de roupas de gala azul estava parado em frente a porta, ele abriu e nos deparamos com uma sala muito grande, uma estatua de um homem barbudo estava no meio dela, altas escadarias estavam na direita e uma grande porta no centro dela, o homem puxou a varinha e sibilou algumas palavras, um chapéu velho, empoeirado e que parecia ter queimado veio voando para as mãos dele, ele abriu a porta e um Grande Salão se revelou, quatro grande mesas cheias de aluno estava ali, da esquerda pra direita havia uma mesa com decorações vermelhas, ao lado uma mesa com decoração amarela, a seguinte tinha decoração azul e a última com uma decoração verde.
O homem nos levou entre a mesa amarela e azul, indo até um tipo de palco que tinha um banco, atras desse banco outra grande mesas, que tinham vários adultos que presumi que eram os professores.
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Thomas Drake: Vida de Bruxo
General FictionThomas Drake era um garoto normal que vivia ali na inglaterra, não tão normal, coisas estranhas aconteciam em sua vida, seus pais lhe falaram o que era quando ele completou dez anos, ficou um ano esperando para acontecer o que ele já sabia e ele agu...