BTS Love

Hoseok e suas brincadeiras!

Realmente precisei de um tempo para notar que aquilo não passou de um teste do Hoseok para saber se eu era ou não alguém certo para o Suga! Como eu descobri que era um teste, foi a parte mais irônica de tudo isso.
Estava acabando de acordar quando ouvi uns risos vindo da cozinha: Hoseok estava rindo e o Jimin estava observando com um olhar de: "Eu não acredito", lá estava eu observando tudo, tentando me manter fora do alcance da vista deles.
- Você fez isso mesmo?
- Sim mas confesso, aquilo era para ser um encontro de agradecimento mas acabou virando um teste... - Então era tudo um jogo? Se isso for verdade, talvez ele esteja esperando a hora certa para me explusar daquele cenário no qual eu não pertencia.
- Se ela descobrir sobre isso, ela te mata cara! E tem mais, eu ainda vou deixar!
- Vai nada porque você me ama. - Foi a vez do Jimin rir dessa piada sem graça. Só sei que a conversa saiu do ar quando meu celular começou a tocar, era Phoebe! Estava ligando para mim pelo celular, isso sim é raro, porque em geral ela manda mensagens ou algo do tipo: Telefonar não é o estilo dela. Só sei que a chamada dela entregou meu disfarce de mão beijada para eles.
Hoseok pegou nos meus ombros por trás, fazendo me borrar toda de medo.
- Ela sabe demais Jimin! O que faremos com ela? - Me caguei toda agora.
- Hoseok, corta essa! Não é hora para brincadeiras. - Estava envergonhada e tentando prender o choro: Um teste? Como alguém como ele consegue brincar desse jeito comigo? Só sei que depois daquilo eu sai de perto deles e me tranquei no banheiro, tentando retornar a chamada de minha ex-melhor amiga. A raiva e o medo de ouvir a voz dels me dominaram, mas só pude ouvir sua voz roca, como se tivesse chorado muito.
- Por favor, preciso conversar com você agora... Se não quiser, te entendo, não vou te obrigar a nada. - Eu de fato não queria ir, mas eu fui burra a ponto de dizer que iria sim. Sai do banheiro e lá estava o Jimin parado, olhando para mim de uma forma acolhedora.
- Não posso conversar agora, eu preciso sair rapidinho mas eu já volto. - Ele segurou meu ombro com carinho e me olhou nos olhos.
- Você quer ir tomar um ar? Quer que eu te acompanhe? - Fiz que Não com a cabeça, peguei minha bolsa e fui até a casa dela na esperança de um pedido de desculpas mas não foi o que realmente ocorreu.
Chegando lá, a porta estava já aberta, estava tudo bagunçado, empoeirado mais do que o comum, parecia uma cilada criada por um gênio do mal, queria não acreditar que era uma cilada, mas era. Algo me pegou por trás e colocou um pano na minha boca, conseguindo prender minha respiração, estava apagando, a luta por tentar me manter acordada só piorava, foi então que eu adormeci.
Agordei com os punhos amarrados no meu antigo quarto, estava com a boca amarrada e com minha pele morena com um belo corte.
- Hoseok? Se for mais algum de seus jogos ou testes, não estou achando graça! - Via uma sombra de uma mulher, de cabelos mal cortados e um corpo magro e, aparentemente, fraco vindo até mim.
- Ai meu deus, vou morrer hoje! - Ouvi uma risada fofa e sinistra vindo da área de onde a sombra estava projetada: Não poderia acreditar que era ela! Estava vestindo trapos e estava de uma aparência péssima, mas a pior parte não foi essa, ela estava segurando uma faca, enquanto me observava com um sorriso largo no rosto, parecia uma psicopata de filmes de terror.
- Você sabe porque estamos aqui juntas? Como um reencontro de velhas melhores amigas?
- Para você terminar aquilo que nem conseguiu termina? - O sorriso de seu rosto morreu, junto com sua alma naquele momento.
- Eu fui demitida sabia? Tentei arrumar emprego em todos os lugares mais próximos a mim mas não fui aceita... Você deve não saber o que é isso, não é? Ser rejeitade, esquecida... - Ela se aproximava de mim cada vez mais de mim com aquela faca enorme em suas mãos pequenas, secas e fortes.
- Você vai me matar?
- Te matar? Eu nunca faria isso com minha melhor amiga, seria um privilégio que nós duas teremos mais tarde... - Ela chegou mais perto de mim, sussurando no meu ouvido - Eu te admirei muito, sabia? Você era tudo que eu queria ser, sincera, leal, bonita, segura de si, perfeita... Valeu a pena cada minuto da minha vida estar ao seu lado... Seu amor e carinho por mim me fizeram bem e, agora, tudo que eu quero é extrair o que ainda restar de você...
- Mas você vai acabar destruindo tudo ao seu redor por uma garota que nem outra qualquer?
- Mas foi culpa sua eu estar morrendo por dentro... Mas para terminar de destruir o que você começou, tinha que destruir a fonte de tudo isso. E quando eu acabar com você, eu irei terminar de acabar o que você começou a destruir de mim! - Ela não é a mesma, ela não é aquela amiga que eu amava e que eu tinha uma ligação especial, eu chorei e olhei para ela, tentando ver se eu ainda havia esperanças de salvar minha melhor amiga de infância. A nossa relação de mãe e filha se tornou uma relação de sobreviventes e sinto que muita coisa vai mudar daqui para frente e parece que vai piorar e muito!