Capítulo #25

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#Duda

Eu estava perdida, o que eu iria contar pros meus pais? E o pior, acabei de perder minha melhor amiga. Olhei pra Rafa, que não falou nada, só me olhava, acho que estava esperando que eu falasse algo, mas não sabia o que falar, eu olhei em seus olhos, não contive o choro, logo desceu uma lágrima e eu falei:
- E agora, amor? - a Rafa conseguia ser sempre a melhor pessoa do mundo, ela parecia saber o que fazer sempre, além de ser bem calma e tranquila.
- Calma, amor! Vai ficar tudo bem, já tá tarde, não vai dá pra você voltar pra casa agora.. Isso da Fabi ter ido na sua casa tarde da noite, parece até proposital.. A gente vai dá um jeito nisso, só fica calma e não chora, porque te ver assim dói em mim. - eu acabei dando um sorriso, mesmo sem querer. Na mesma hora, minha mãe me ligou, fiquei nervosa e não sabia o que fazer, ela provavelmente estava preocupada e chateada pela minha mentira. Resolvi que não atenderia, eu não ia saber inventar mais uma mentira, isso estava ficando uma bola de neve e eu estava num beco sem saída. Decidi que iria ligar pra Babi, pa vê se ela me acobertava nessa, mas foi em vão, ela não me atendeu. Eu não poderia deixar minha mãe preocupada, então mandei uma mensagem dizendo que tava bem e que tava com pouca bateria. Minha mãe parou de ligar e isso já me deixou mais aliviada, a Rafa tava falando com a mãe no telefone e logo em seguida veio até mim, eu estava na cama, um pouco mais calma, ela então falou:
- E aí, tudo certo agora?
- Mais ou menos né, minha mãe parou de ligar, mas amanhã eu provavelmente estarei bem encrencada..
- Já que você vai tá ferrada de todo jeito, que tal a gente aproveitar essa noite, que estamos sozinhas.. - ela falou me dando beijos nos ombros e massageando minhas costas, a Rafa me deixava trêmula com pequenos toques. Eu me virei e a beijei, nossos corpos estavam colados, nossos beijos ficavam cada vez mais intensos, tudo parecia mágico e ao mesmo tempo me dava um pouco de medo, era muita coisa pra tão pouco tempo. Fui deixando as coisas rolarem, fui deixando tudo fluir, a cada toque a sensação era ainda melhor e eu já não queria mais que ela parasse.

#Rafa

Acho que nunca tive um dia/noite tão longo na minha vida, parecia que nunca ia terminar. Mas se tem uma parte do dia que eu queria que não acabasse, era a madrugada. A Duda já não me pedia pra parar, já não estava se privando, pelo contrário, ela estava se entregando, a cada minuto ela era ainda mais minha, a deitei na cama e não tive pressa em tirar sua roupa, de roupa mesmo e por cima, comecei à beijá-la tirando alguns fios de cabelo do seu rosto, fui beijando próximo ao pescoço e descendo os beijos até os seus seios, antes da minha boca começar a tocá-los, eu parei e a olhei pra que ela meio que me liberasse, ela fez sinal de positivo, eu levantei sua blusa e devagar fui em direção aos seus peitos, estava escuro eu mal conseguia vê-los, mas fui tateando e devagar encostei minha boca e fui os chupando devagar, ela suspirava e não conseguia parar, ela me apertava e dava uns pequenos puxões no meu cabelo, ela estava bem excitada e gostando de tudo aquilo o que multiplicava o meu tesão, ainda chupando seus peitos, fui devagar com minhas mãos até sua calcinha, não me exitei em tocar, ela estava muito molhada, o que me deixou da mesma forma, eu fui baixando sua calcinha e nem cheguei à tirar toda, fiz tudo bem devagar e com muita delicadeza, mesmo estando louca de prazer. Acariciei seu clitóris e isso a fez gemer, fiquei assim por uns minutos, até que eu estava pronta pra penetrá-la, quando ouvimos um barulho na porta, uma voz de mulher:
- "Rafa? Ainda ta acordada?" - eu não tava acreditando que minha mãe tinha chegado, não era possível, não agora.

RafaElaOnde histórias criam vida. Descubra agora