Fighter

A verdadeira noite de boas vindas.

Olá, boa noite!!!!

Não me prolongarei nas notas, só quero me desculpar pela demora e anunciar que Fighter está 101% viva novamente, tipo ressurreição.

Boa leitura, eu espero que gostem do que escrevi e que desconsiderem todos os possíveis erros de digitação, o meu word não corrige mais quando como alguma letra por engano, então fica complicado.

Obrigada, vocês são lindas!

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Universidade do Sul da Carolina – Los Angeles.

Não fizera muito tempo desde que cheguei à USC. Para ser mais exata, eu havia me instalado há 10 dias contados. As sensações que me cercaram assim que pus os pés pela primeira vez no gigantesco gramado verde, que cobria toda a extensão do luxuoso campus, ainda estavam presentes em todas as células do meu organismo. É o tipo de excitação da qual você demora a se desapegar e que provavelmente não se iguala à muitas outras, tornando a experiência algo realmente memorável. Aquela pressão característica que nos cerca ao término do colegial, perdurava por muito tempo desde então. Muitas inseguranças foram afastadas, assim como novos questionamentos surgiram... Mas ao contrário da maioria dos calouros, eu estava tentando não surtar e tratar aquilo como um crucial "ritual de passagem". Eu estava ali para me formar e arrumar dinheiro. Não necessariamente nessa ordem.

A falta de grana dificultava um pouco as coisas pra mim, eu tinha trazido comigo algumas economias que havia juntado, mas não sustentariam minha alimetação por muito tempo, o que tornava a busca por emprego uma situação emergencial. Por sorte eu não sou muito de gastar, minhas despesas eram exclusivamente com alimentação, gasolina e livros solicitados em cada disciplina e bem... Quando se cursa letras, livros tornam-se algo com o qual não da pra economizar.

Estava acomodada no dormitório da faculdade. O alojamento me dava a folga de não precisar alugar nada e comprometer grande parte do dinheiro que me restava. Eu dividia quarto com uma colega com quem cursava algumas cadeiras. Ela era simpática, agradável e sabia sobre a minha urgência em conseguir um emprego, por isso sempre que via algum anúncio ou lugar precisando de alguém para trabalhar, tratava de me informar. Eu já havia recebido muitas respostas negativas, aparentemente eu não tinha muita sorte em entrevistas, mas estava confiante de que em breve conseguiria alguma coisa.

– Garota, você viu que o restaurante do campus está precisando de gente no caixa? – Normani elevou a voz para que sobressaísse ao som do secador de cabelo.

– Não vi. Faz tempo isso? – percorri o pequeno quarto em busca de um dos meus livros de linguística.

– Não sei, vi o anúncio hoje cedo enquanto passava em frente... Pensei que pudesse passar por lá depois da sua última aula.

– Claro! Fomos dispensados do último tempo, então assim que eu sair da academia, vou tomar um banho e corro direto pra lá.

Apertei os lábios, coçando minha nuca involuntariamente enquanto tentava me lembrar da última vez em que peguei aquele maldito livro. Procurei embaixo da cama, entre os lençóis e já estava quase desistindo quando Normani surgiu em minha frente segurando o exemplar com ambas as mãos.

– Acho que vou aceitar o cargo de sua secretária, Jauregui. – ela brincou entre sorrisos enquanto eu colocava o livro na bolsa.