Taeyang - BIGBANG (Family)

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-TAEYANG VEM AQUI- Digo num grito já sentindo meu estômago embrulhar
-DE NOVO?!- O garoto aparece num pulo no banheiro enquanto eu já colocava tudo pra fora de mim, ele vem até mim e segura meu cabelo
-Esses vômitos tão cada vez mais estranhos...a gente precisa ir pro médico logo meu amor- ele diz calmo enquanto eu lavo minha boca
- Deve ser da febre que eu tive no final de semana, não se preocupa- termino de lavar minha boca e suspiro me olhando no espelho, Taeyang vem até mim e me abraça por trás nos olhando através no reflexo
-A gente realmente precisa ir, (S/N) você tem passado muito mal esses dias- ele acaricia meus braços enquanto eu revirava meus olhos
-Tá bom, mas é porque EU quero- Taeyang ri e logo sai do banheiro XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
-Infecção maligna?- digo num fio de voz já com os olhos marejados
-Com esses vômitos e essas febres contantes, é o mais provável, eu sinto muito- O doutor de aparência velha diz, Taeyang não esboçava nenhuma reação, suas lágrimas apenas caiam, ele nem sequer disse nada
-Bem você vai fazer uma consulta final antes da operação daqui a três semanas, não podemos perder tempo- o doutor assina alguns papéis e logo depois me entrega, eu agradeço e saio do consultório ao lado de Taeyang
- Tae...eu acho que...-
-Esse cara tá errado, impossível você estar doente assim- ele esbraveja com os olhos marejados
-Espera, tudo bem? Vai dar tudo certo, não vão conseguir me tirarem de você tão fácil- digo sorrindo entre as lágrimas, selo os lábios do garoto tentando acalmar a situação
-Eu amo você Tae...- digo num sussurro
-Eu amo você ainda mais (S/N)- ele acaricia minhas bochechas e eu acabo desabando em lágrimas, após algum tempo ali abraçados saímos do hospital, Taeyang fazia questão de nunca soltar minha mão
-Sabe que dia é hoje (S/N)?- Ele diz de forma calma, eu sabia muito bem do que se tratava então acabo soltando uma risada baixa
-o dia que nós saímos escondidos do meu pai- acabo rindo e Taeyang ri junto
-Parece que foi ontem, faz quase dez anos-
-Desse jeito eu me sinto velha e eu só tenho 25- faço bico e o garoto sorri, nos sentamos num banco de madeira velha observando a praça...realmente é como se fosse ontem...
Flashback on*
-(S/N)?- Meu pai bate na porta e sinto calafrios percorrerem por todo meu corpo
-Sim pai?- digo tentando disfarçar o receio
-Já vai dormir? Você nem comeu a sobremesa- ele diz carregando certa dúvida na fala
-Ai pai, eu tô muito cansada e eu acordo cedo amanhã pra escola, esqueceu?- eu demonstrava certa braveza e meu pai da um breve riso
-Tudo bem minha filha, acho que está tomando jeito, boa noite!- escuto os passos ficando cada vez mais baixos e suspiro aliviada, meu pai é muito protetor, digamos que até demais, ele nunca pode saber sobre meu relacionamento com o Tae...esse é finalmente meu primeiro encontro com ele, termino meu penteado e finalmente saio de casa em passos lentos, saí correndo até a praça e ele estava lá sentando num banco  com uma blusa preta um colete meio marrom usando uma toca que deixava-o tão fofo
-Oi...- digo me aproximando, Tae sorri extremamente feliz
-Pensei que não iria vir- ele diz enquanto eu me sento ao seu lado
-Me desculpe pela demora, sabe como é difícil driblar meu pai- Tae ri baixo com minha fala e depois me fita ainda carregando seu sorriso radiante
-Isso tudo vai acabar quando eu pedir sua mão pro seu pai- ele diz orgulhoso de si
-Tae tem certeza disso, eu ainda tenho 15 anos e você 17, e outra, isso é tão 1840, sério-
-Você não quer é isso- sua voz carregava certa tristeza
-Não é isso Tae, é que...esse é o nosso primeiro encontro e...e a gente ainda nem se beijou!- percebo minha idiotice e tapo minha boca com minha própria mão, meu olhar se cruza com o de Taeyang que aproxima seu rosto do meu, eu abaixo minha mão lentamente com o olhar baixo, sinto a testa do garoto se encostar na minha, nossas respirações se misturavam, meu coração estava mais acelerado que uma bateria de escola de samba
-Se você deixar...- ele diz num fio de voz, eu levo minha mão direita até sua bochecha e junto nossos lábios, Taeyang leva sua outra mão até minha cintura e aperta a mesma
-Tae, eu sou menor ainda!- digo esbravejando parando o beijo
-Eu só apertei sua cintura!- ele diz indignado eu apenas lanço um olhar pra ele que revira os olhos
-Tá tá, eu pensei...mas foi por pouco tempo- ele coça a nuca corando, ri baixo e me levantei
-Eu preciso ir...meu pai não pode desconfiar de nada e eu não posso demorar- Tae esboça uma feição triste e se levanta junto a mim
-Então... Boa noite- ele da um sorriso de canto
-Boa noite- selo nossos lábios novamente mas logo separo seguindo caminho pra casa, eu nunca mais esqueço esse dia...
Flashback of*
Dia da Consulta
-Tae...independente do que o doutor falar pra mim lá dentro, saiba que eu te amo- sorri acariciando o rosto dele
-Senhorita (S/N)?- Uma enfermeira de cabelos claros me chama e logo eu e Tar entramos no consultório, cumprimento o doutor e logo nos sentamos
-Bem, Senhorita (S/N) de acordo com os exames, a senhorita nao está com uma infecção no útero, pra ser mais exato acho que confundi seu feijãozinho com a bactéria- Taeyang chorava de alegria e eu fazia o mesmo
-To grávida- olho Taeyang
-Bem, caso queiram fazer pré-natal aqui levem esses papéis até a recepção, por favor- aceno com a cabeça e saio da sala agradecendo várias vezes o doutor, vou até a recepção e entrego os papéis necessários, logo depois saímos do local e fomos novamente até a praça
-Somos pais (S/N)- Taeyang diz me abraçando
-Eu tenho mais que certeza que você é a mulher da minha vida, você me deu tudo, desde que eu era tão moleque- Tae me provoca risadas ao dizer aquilo
- E agora...uma família, a minha família-
-A nossa família- selo os lábios de Tae enlaçando meus braços ao redor de seu pescoço paro o beijo dando leves estalos enquanto Taeyang ria
-Amo você- Ele diz sorrindo
-Amo você ainda mais Taeyang- sorri
XXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX
-GRÁVIDA?!- Meu pai grita se levantando, Tae engole seco e se levanta também
-E...é por isso e pelo amor que eu sinto por ela  quero pedir a mão da sua filha em casamento, se o senhor conceder- eu percebia seu nervosismo junto da minha mãe e me segurava pra não rir
-Tá...MAS PRA ONTEM!- Por uns segundos ele desfez sua pose de "machão" e sorriu me acalmando e principalmente acalmando Taeyang
-Acho melhor darmos prioridade a minha neta primeiro- minha mãe diz acariciando minha barriga me fazendo sorrir
-E como você sabe que é menina? Espero que seja um menino, vou ensinar-lo a jogar futebol desde cedo- meu pai diz orgulhoso
-Espero que não ensine ele a ser machista como você- minha mãe ri e meu pai bufa revoltado
-Bem, o que importa é a saúde, sendo ele ou ela- digo sorrindo ao lado de Tae
-Bem, vocês vão cuidar do bebê primeiro e depois, pensamos no casamento- minha mãe diz e eu.e Tae concordamos no mesmo instante
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1 ano depois...
-Mãe isso tá apertado- digo me referindo ao véu
-Ainda não terminei de acertar, fique quieta- Minha mãe diz reclamando
-Cadê a minha filha? E se meu peito encher mãe?!- resmungo e minha mãe ri da situação, logo ela me vira e fita meus olhos
-Não precisa se preocupar, sua sogra trouxe a mamadeira, minha filha você está tão linda- minha mãe sorri com os olhos marejados me provocando lágrimas também
-Sua maquiagem mãe!- digo rindo segurando as lágrimas
-Acho melhor irmos logo, vem eu te ajudo com o vestido- meu vestido era longo e simplesmente lindo, em seu corpete haviam pedras cinzentas e sua saia era mais branca que a neve, meu cabelo estava solto preso apenas por duas tranças, eu e minha mãe entramos no carro, ela me entrega um buquê com rosas brancas e algumas pequenas margaridas
-Mãe e se...e se o Tae não estiver lá?! E se acontecer algo com a Miranda e se...-
-Ei ei calma! Nossa, filha respira! Vai dar tudo certo, confia em mim- minha mãe diz tentando me acalmar
-Sabe como é nos filmes, me dá tanto medo nessas horas- meu receio nem sequer diminuiu
-Eu sei filha, mas você precisa ser confiante agora, e todos as pessoas que você ama vão estar lá, então não os decepcione e principalmente, não se decepcione- Com as palavras da minha mãe, um grande sorriso abre em meus lábios e logo nos abraçamos, minha mãe sempre foi minha melhor amiga, pra tudo, após alguns minutos ali chegamos a frente da igreja, suspiro e saio do carro logo depois da minha mãe, o motorista fecha a porta e logo agradecemos, meu pai segurava suas lágrimas de um jeito tão engraçado que me arrancou risadas
-Você está tão linda- Ele desaba em lágrimas e me abraça, ele rapidamente seca suas lagrimas e suspira
- É a nossa menina, querido- minha mãe diz me abraçando junto de meu pai, uma moça de olhos claros e cabelos escuros nos separava por conta da minha entrada estar próxima, minha mae vai até meu padrinho e cruza seu braço no dele, eu e meu pai cruzamos os braços e eu abri um grande sorriso quando as grandes portas da igreja foram abertas, tantos amigos e familiares ali que me acolhiam tão bem tiravam fotos e mais fotos, eu andava lentamente ao lado do meu pai que sorria mas sem mostrar seus dentes, até que chegamos no altar e pude ver minha filha, Miranda no colo de minha sogra, Taeyang estava tão lindo sua gravata era branca como meu vestido e carregava uma rosa no bolso do terno, meu pai aberta a mão de Taeyang que engole seco
-É rapaz, parece que agora você faz parte da familia- meu pai finalmente abre um sorriso e pega meu buquê, eu e Taeyang entrelaçamos as mãos e finalmente nos viramos ao padre, a cerimônia é de certo modo rápido depois de trocarmos os votos e as alianças o momento tão esperado chega
-Eu vos declaro, marido e mulher, e pode beijar a noiva- o padre diz sorridente, me virei para Taeyang e selei nossos lábios enquanto enlaçava meus braços em seu pescoço e ele em minha cintura, aplausos e gritos eram ouvidos por toda a igreja, finalmente saímos de lá e a tal tradicional chuva de arroz é começada, Tae me surpreende quando me ergue do chão
-Eu te amo (S/N)!- Ele grita me  rodopiando
-Eu te amo Taeyang!- grito no mesmo tom enquanto todos aplaudiam
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Meses depois...
-Miranda fala pra mamãe por favor, por favor- o bebê apenas fazia barulhos estranhos com a boca, Taeyang finalmente chega do trabalho e sela meus lábios
-Tae eu já tentei de tudo, ela não fala nada- digo fitando a criança
-Ela falou "papa" ontem- ele diz orgulhoso de si
-Acho que você não tá certo, Merda a sopa dela!- entrego o bebê pro Tae e saio pcorrendo na direção da cozinha e consigo desligar a sopa à tempo, suspiro aliviada e coloco a sopa no prato de Miranda, volto pra sala e bebê percebe o prato e começa a bater palminhas
-Papa! Papa! Papa!- a criança diz desesperada, Eu e Tae rimos feito idiotas
-Acho que eu já sei qual "papa" era- digo rindo me sentando ao lado dele...

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