Capítulo 1 - Banho da liberdade

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A janela aberta

Ela a olhar

O sofá a acolher

A liberdade para escrever.


Prédios de palavras

De peles a serem tocadas

E uma só a querer

Com meus olhos ter.


A capa cai

As páginas tocam o chão

Ela caminha

O banheiro é sua direção.


O cobertor de azulejo

Em todo o canto o cheiro

Daquela flor nua

Que recebe a água da chuva.


Minha imaginação é toalha

Que procura enxugá-la,

Nas voltas de suas curvas

O verso é poesia que cura.


Intimidades IntensasOnde histórias criam vida. Descubra agora