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🌈🌈🌈

SEJAM BEM VIADOS A MINHA FIC 💫

Essa é a primeira fic que realmente tô com vontade de escrever e que tô felizona em postar.

Eu já postava em outros lugares (Nyah e AnimeSpirit), mas parei por não gostar tanto assim das minhas fanfics

Espero que gostem dessa 💫

🌈🌈🌈


Tudo começou numa tarde de verão na famosa e tão amada Suíça, quando dois corações pequenos, do tamanho de um punho humano se esbarraram no parque, caindo em seguida e gritando por suas mães, desesperados e querendo os aconchegantes braços maternos.

“Está tudo bem! Ruby, por favor não chore.”A mulher ruiva de voz doce disse ao pegar sua filha no colo, aos prantos, ainda sim certificou-se que estava tudo bem, olhando-a praticamente dos pés à cabeça.

“Ah Harry, ainda bem que não se machucou. O que a mamãe sempre diz? Não corra! Você mal sabe andar e já quer bater asas por aí!” outra mulher- morena e com belos olhos por sinal- pegou o pequeno de olhos claros e cabelo liso no colo, deu um beijinho em sua testa e sorriu ao ver que o mesmo havia parado de chorar.

Naquele momento as crianças se encararam, confusas e deixando um silêncio constrangedor, pareciam tentar se comunicar a todo custo, mesmo que as únicas palavras que saiam daquelas bocas mal eram distinguidas por si, imagine por outros ao seu redor.

“Hm, olá. Eu sou Anne.” A bela moça de cabelos castanhos e olhos claros se pronunciou em direção a ruiva, fazendo a mesma sorrir.

“Sou Katherine, quem é o seu pequeno?” Falou diminuindo um pouco a voz, afinando-a tentando imitar a voz ridícula que fazemos ao falar com uma criança.

“Diga seu nome para a moça, querido!” Anne falou animada, mexendo nos braços do garotinho que se escondia entre seus cabelos. “Vamos amor, não fique com medo!” Disse mais uma vez, olhando nos olhos do mesmo.

“Ha-ha-Harry” falou meio embargado, pois ainda estava com vontade de chorar, ele só queria ir para casa assistir Barney e comer biscoitos, para depois perturbar sua irmã mais velha. Seria isso pedir muito?

“Você é um rapazinho muito lindo, Harry!” Falou Katherine sorrindo, olhou para sua filha e gesticulou com a mão, para que fizesse o mesmo.

“Ru-Ruby.” Ficou corada ao dizer, mas teria sido porque assim que falou, Anne deu um grande sorriso a deixando envergonhada.

“Por que vocês não vão brincar?” Perguntou Anne, referindo-se aos pequenos e soltando Harry no chão.

Katherine fez o mesmo, logo os dois correram de volta para o parquinho, deixando-as a sós para conversar.

15 anos depois…

“MAS QUE MERDA STYLES! VOCÊ NÃO TEM O DIREITO DE ME ACORDAR ASSIM!” Ruby gritou a plenos pulmões, sua cama estava completamente molhada junto com suas roupas e cabelo.

“Pense pelo lado bom, uh? Você não precisará tomar banho!” Harry jogou seu cabelo para trás, logo recebeu um travesseiro molhado na cara como resposta.

“Saia daqui, Edward. Ainda duvido que você seja realmente gay.” Falou fazendo o mesmo rir alto, sendo acompanhado logo depois por ela.

“Não demore, preciso chegar lá antes do…” fora interrompido por Ruby.

“Professor Somerhalder. Já sabemos do seu enorme penhasco por ele.” Harry olhou confuso… Sabemos? Quem mais saberia? E como uma bela melhor amiga e vidente, ela riu. “Eu e meu alterego, anjinho.” Harry revirou os olhos e saiu do quarto.

“DEIXEI SUA ROUPA NA POLTRONA, POR FAVOR NÃO DEMORE” gritou ao fechar a porta, mesmo sabendo que a parte do “não demore” iria ser impossível… por que ele ainda tentava? Ah, porque Ruby era sua melhor é praticamente única amiga.

Ser gay em pleno século XXI é difícil, mesmo com todas as leis e todo o resto ainda existe preconceito e Harry Edward Styles conhecia bem, mas ele sempre tentava pensar que no começo fora pior e que com o tempo melhoraria… apesar de saber que não era totalmente verdade.  

Ruby fora a única que realmente o aceitou, sem fazer piadas bobas sobre sua sexualidade, ela o amava e o respeitava do jeitinho que era. A graça de tudo isso é que seu primeiro beijo fora com a mesma, depois ele até tentou beijar outras garotas, mas não parecia normal como parecia com Ruby, achou até que pediria ela em namoro! Até que Ashton O’Connel mudou tudo, com ele Harry descobriu seu verdadeiro eu, o que estava escondido a tanto tempo. Ahston foi sem primeiro homem em tudo, primeiro beijo gay, primeiro encontro, primeira festa, primeira transa. Tudo aquilo fora proporcionado em um período de 1 ano e 5 meses. Por volta dos 15 aos 16 anos. Se foi uma experiência incrível? Sim, mas Ashton resolveu fazer intercâmbio na Espanha, deixando o garoto desamparado na Suíça. Eles tentaram manter o relacionamento, mas como podemos ver… não funcionou.

Logo Harry fez 18 anos e terminou a escola, junto com Ruby. Os dois decidiram tentar a Juilliard, entrando com sucesso. Estavam no auge dos seus quase-vinte-anos, como Ruby costumava chamar as idades próximas. Harry ainda tinha alguns casos com garotos, ainda vivia, mas a saudade que Ashton lhe proporcionava era imensa.

Ruby era a típica ruiva de sardas e olhos claros, pele branca -mas não tão branca assim, os dois sempre iam a casas de bronzeamento-, sorriso encantador e corpo escultural. Era razoavelmente baixa, nada que possa ser considerado uma anã ou algo do tipo, comparada a Harry parecia uma formiga, mas o mesmo possui quase 2 metros de altura - se não for.

Ruby estava namorando, mas nada muito sério igual a todos os seus relacionamentos. A cada mês ela enjoava e terminava, todos pareciam tão iguais, nada de especial em nenhum cara que pegava. Nada mesmo.

Ruby vestiu a roupa que Harry havia separado, calça jeans escura, blusa que não chegava a metade de sua barriga, e uma jaqueta oversize cheia de desenhos e coisas escritas. Pegou sua ankle boot preta e prendeu o cabelo para fazer a maquiagem, olhos com muito rímel, contorno impecável e “natural”, lábios vermelhos. Soltou seu cabelo e o deixou do mesmo jeito. Pegou sua mochila de couro sintético preta e saiu do quarto, encontrando Harry rindo sozinho.

“Alguma mensagem em especial?” Esticou-se um pouco para olhar seu celular, deparando-se com uma foto do membro sexual masculino, mas não era um membro sexual masculino qualquer, era o membro sexual masculino do Luke Bell.

“Até que não é ruim…” Harry pensou alto, encarando Ruby e sua típica expressão de “pensei que seu tipo era maior…” rindo logo em seguida.

“Razoável, você que pediu?” Falou o encarando e recebendo um sorriso malicioso de volta.

“Não, eu só falei que se ele quisesse ficar comigo, precisaria de um pouco mais do que um abdômen malhado… acho que ele não entendeu muito bem, mas vou pegar mesmo assim.” Deu de ombros e guardou o celular no bolso de sua calça preta, recebeu uma risada alta de Ruby e foram em direção a universidade.

✖✖✖

“Não, eu não quero que ele saiba!” Falou cruzando os braços, os dois preferiam andar até lá do que ir de metrô ou táxi, não era tão longe assim.

“Você sabe que uma hora irá falar, não é? Não pode esconder para sempre do garoto que é virgem.” Falou a última palavra quase rindo, mas pediu desculpas ao ver as sobrancelhas ruivas ficando arqueadas.

“Mas eu não vou transar com ele! O Blake não é o que deve ser, ele não é o certo.” Harry apenas mexeu a cabeça em sinal de confirmação, quem seria ele para julgar afinal? O único cara que amava o abandonou para fazer intercâmbio do outro lado do mundo sem ao menos o consultar. “Harry? Por que você não volta a falar com o Ashton?” Ruby falou olhando em seus olhos, colocando-se embaixo do seu braço.

“Eu não tenho mais o número dele e… deixa o coitado viver! Eu o prendia, certo? Então deixa ele voar sozinho. Eu posso estar solteiro, mas tenho você…” Ruby sorriu e o interrompeu.

“E o resto dos caras gays de Juilliard.” os dois riram.

“E o resto dos caras gays de Juilliard.” Harry repetiu com um pequeno sorriso. Continuaram a andar para a faculdade em silêncio, apenas aproveitando o som do trânsito.

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⏰ Última atualização: Dec 21, 2016 ⏰

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My Gay Bestfriend (l.s)Onde histórias criam vida. Descubra agora