A Cura

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Era manhã, a loira dormia tranquilamente em sua cama.
Sem percebe o Híbrido em seu quarto depositando a cura em uma pequena caixinha ao seu lado.

Ele inclinou-se e beijou a sua testa.

- Aproveite - sussurrou, e saiu em sua velocidade vampírica.

*******

Caroline senta-se na cama, passa as costas da mão em seus olhos para despertar. Vira a cabeça o suficiente para olhar horas em seu relógio digital, mas seus olhos são atraídos por um pequeno quadrado.

Pega a caixa com cuidado, abre-a seus olhos se arregalam. A cura para o vampirismo em suas mãos.

Pega o pequeno tubinho em suas mãos. Klaus tinha conseguido, ele achou a cura.

Ela sorri levemente.

********

Enquanto andava calmamente até a casa dos Salvatores. Pensava se era uma boa idéia dar a cura para Elena.
Que dizer, esse era o objetivo, mas faria mal se não desse a ela? Quer dizer ela parecia ter se acostumado muito bem a vida de imortal.
Seria tanto egoísmo não dar a cura para ela?

Isso queimava na mente de Caroline.

Crianças brincavam na praça, pessoas tomavam sol sem se preocuparem se iriam queimar-se. Outras corriam, estava tudo tão tranquilo.

Filhos, esse pensamento nunca ocorreu Caroline de fato, ser mãe, sabia que era impossível depois de ter virado vampira. Nunca poderia dar netos a sua mãe. Nunca poderia andar no sol sem se preocupar se iria frita. Nunca envelheceria ao lado de alguém. Nunca se preocuparia com peso ou rugas. Isso pode parecer bom, e é bom, mas até um certo tempo. Imagina conhecer pessoas e saber que você as veria morre lentamente enquanto você esta parada para sempre no tempo.

Caroline entendia o porque de Rebekah querer a cura, mil anos. E muito tempo vivendo assim, e além de tudo Klaus não a deixava amar ninguém por medo de perde-lá. Ela já deve ter sofrido muito com isso.

O que fazer?

********

Antes mesmo de chegar na soleira da porta podia ouvir os gritos.

- Eu já disse Damon, eu estou bem! Não quero a cura, que droga.

Elena abriu a porta.

- Ahh... Oi Caroline, o Stefan saiu. - um Damon irritado parou atrás dela.

- Na verdade quero falar com você.

- Certo - ela fecha a porta na cara do vampiro irritado- Vamos?

Caroline assentiu, começaram a andar. A loira se mantinha calada, escolhendo as palavras certas.

- Caroline? - a loira olhou para a morena ao seu lado - Esta tudo bem?

- Esta, vamos tomar um café? - disse apontando para o local.

Elena encolhe os ombros.

- Pode ser.

Elas entram, o lugar estava quase vazio, contendo apenas duas mesas ocupadas.
Sentaram em uma mesa no fundo, fizeram seus pedidos e logo depois da garçonete sair Caroline começa.

- Quando acordei, tinha uma caixinha no meu quarto. Quando a abri isso aqui estava dentro - Caroline tirou de dentro da bolsa a caixa e entregou a Elena.

- Meu Deus, e a cura. Mas como?

- Klaus, ele me deu.

Caroline mordia os lábios nervosamente.

Belo Destino - KlarolineOnde histórias criam vida. Descubra agora