Violência Líquida

3. uma piscina para dois

Bruno diferente de Veronica era uma pessoa estável porém tinha quedas repentinas de humor. Como hoje, ele acordou com seu humor igual a de um psicopata. Sedento por sangue. Quando isso acontecia, ia lutar boxe, deu socos fortes no seu adversário e acabou fraturado o ombro de seu adversário. Ganhando um novo processo , depois voltou para casa com o rabo entre as pernas deu um beijo na bochecha de Veronica e pediu desculpas pelo seus atos, tomou um banho longo, deitou na cama e chamou Veronica com um sorrisinho malicioso nos lábios. Bruno sempre teve uma visão masculina sobre sexo, perdeu sua virgindade no dia de seu aniversário de 16 anos, esse foi o presente de sua namorada que na época foi o melhor presente que ele havia recebido. Nos seus 28 anos, não mudou muita coisa. Sempre fazia sexo para se sentir bem, em dias ruins , quando sua obsessão por controle o sufoca, quando o seu ciúme passa do limite. Isso não acontece sempre, é claro. Bruno é pacífico boa parte do tempo; Quando abraça a Veronica a noite e a beija sem segundas intenções. Ele passava os dedos pelo cabelo de Veronica enquanto olha pensativo para o teto.
- No que está pensando ?
- Em mim, em você, em nós...
Veronica já presumi os pensamentos dele " está pensando que podemos transar agora, que tudo vai passar... provavelmente ele está certo"
- Que interessante, em momento está pensando especificamente?
- Quando íamos nadar no litoral.
"Na mosca"
- Bons tempos aqueles.
- Andar pela areia, beija você sob o sol e mergulhar até encostar a mão no fundo do mar. Transar na areia...
- É, Mas agora temos piscina.
Eles começaram a rir.
- Então vamos.
- Que?
- Mergulhar na piscina, vamos logo.
- São 2 horas da manhã, Bruno.
- E daí? Está com medo de incomodar os vizinhos? Não temos nenhum.
Veronica se levantou da cama em um pulo, tirou a camisola e ficou de lingerie. E esperou ele tirar sua roupa.
- Sua vez.
Bruno tirou a sua calça, segurou a mão de Veronica e desceram as escadas quase caindo de tão agitados que estavam. Bruno pulou na piscina se deparado com a água congelante. Veronica só o olhava da beira.
- Vem pode vir, a água está uma delícia.
Veronica estava com receio, mas pela escadinha, desceu devagar. Quando encostou os pés no chão da piscina sentiu o frio da água.
- Filho da puta. Aqui está congelando.
- Às vezes uma mentirinha não faz mal a ninguém.
Bruno deu um beijo nos lábios de Veronica que ficava abraçando ele bem forte para tentar se aquecer mas falhou.
- Eu estou morrendo de frio.
- Eu estou aqui.
Ela deu um sorriso debochado, "isso não muda o fato de eu estar com frio" os braços de Bruno rodeavam as costas de Veronica e as mãos desciam pela sua cintura. Eles gostava de sentir a pele um do outro era quase uma terapia. A língua dele escorregava na curva do pescoço dela e depois subia pelo maxilar, caminhava pela linha definida chegando no lóbulo da orelha dando uma mordida leve sem pressão, o peito dela subia com a sua respiração irregular era como entrar em combustão. Esse era o poder de Bruno sobre seu corpo, ele era a chama que acendia seu fogo. As mãos dele deslizando pela sua região pélvica era um paraíso, os dedos tinham um passe livre para rodear por todas as áreas não exploradas. Todo esse jogo de sedução não partia só de Bruno quando ele colocava seus dedos na calcinha dela, ela dava beijos ardentes dos lábios macios dele, sussurrou " Me fode, André" André mordeu os lábios e abaixa a cueca. " Eu vou fuder essa buceta" Veronica monta nele com um sorrisinho malicioso no lábios. "Vai logo, André"