Prólogo

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O céu possuía vários tons de cores, desde o negro à linda cor do pôr do sol. Sob esse céu, Catra olhava o portal pairando a menos de um metro do chão que ele criara. Alcançar dimensões era algo complicado e perigoso, além de proibido para seu povo, mas com a ajuda certa ele conseguiu. Olhou para trás e viu apenas as ruínas que ficam após uma guerra, corpos, fogo, destruição.

___ O que eu fiz?

O vento (tão grande amigo) trouxe a notícia de que o rei, seu pai, estava vindo com mais tropas. Quem diria que os kaminbari (povo que tanto amava e quebxcdfxxvb seria seus súditos um dia) iriam persegui-lo...
Olhou para o portal e viu seus filhos entrando, tão novos, alguns não sabiam o que estava acontecendo. Sabiam apenas que se não subissem o rei Tau's iria matá-los. Ao longe ouviram o rei:

____FILHO!! NÃÃÃOOOO!!

Viram seu pai virar-se para o rei e ferro cobrir seu corpo, ele estava no modo de batalha. Dizem que quando usava suas habilidades com fúria total até mesmo o seu pai o temia. Mas eram tantos contra um. Eles sabiam que seria a última vez que o veriam e a última vez que ouviriam sua voz:

____ ELES NÃO POSSUEM CULPA PELOS MEUS ERROS PAI!

Ele falou para o homem que vinha a frente da multidão. O rei possuía os cabelos de um loiro quase cor de ouro e a pele tão branca quanto a neve, o que contrastava com sua armadura cor de sangue. Tau's "o rubro" o chamavam.
Ele parou e encarou o filho, estava amargamente triste com ele, a decepção foi tão grande. Catra, o trovão, herdou a habilidade mais poderosa e perigosa que um kaminari poderia possuir. Mesmo assim era um dedicado Guerreiro e amoroso filho. Amoroso demais, essa foi sua perdição. Agora teria que matá-lo.

Catra sabia que o fim estava próximo. Claro, ele podia matar todas aquelas pessoas, inclusive seu pai. Mas sabia que havia errado demais e que mais mortes seriam desnecessárias. Apenas uma bastava, a sua. Virou- se para seus filhos:

____VÃO!

Viu quando o último entrou, cerca de vinte e uma crianças. Sim... todos seus filhos. O próximo trovão viria de um deles. Ouviu-se um forte estrondo e o portal sumiu. Ele sorriu.

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