Capitulo 1

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No momento eu estou no meu quarto assistindo série. Eu fiz maratona de The Vampire Diaries, já são 10:00 da manhã quando acaba a 7 temporada.

Quando eu fecho os olhos a Marina bate na porta.

"Lucy desce para tomar café da manhã" diz e em seguida bate na do quarto do meu irmão.

To me sentindo um zumbi de tão cansada.

Vou no banheiro, escovo os dentes e arrumo o cabelo. Abro as cortinas do quarto e saio.

"Bom dia!" Digo para o meu pai que nem respondeu. Ele está olhando os papéis do seu trabalho. Ele é dono de uma empresa de jóias muito famosa.

"Cadê minha mãe?" Pergunto pra Marina. A Marina é a empregada.

"Está viajando." Minha mãe vive viajando. Não por causa do seu trabalho, ela nem trabalha, só viaja por curtição. Nem sei o porque do meu pai e minha mãe morarem juntos se eles nem se falam, cada um tem sua vida e nenhum dos dois estão presentes na vida um do outro.

"Pai, eu vou a biblioteca." Digo e dou um beijo na testa dele.
"Ta Lucy, tchau" ele diz secamente. Tudo bem, ele só está ocupado.

Subo para meu quarto, tomo um banho, coloco um vestido e uma sapatilha.

Chego na biblioteca e começo a ler o primeiro livro que vejo, quando o Arthur passa com seus amigos do lado de fora.

O Arthur é um garoto de 17 anos, tem muitos amigos e principalmente "amigas". Todas as garotas dão encima dele, mas ele não é um bad boy mimado, ele é um cara super legal e sim, eu tenho uma queda por ele. Sempre tive, já que crescemos juntos, mas agora ele nem sabe que eu existo.

"Quem é esse?" A Ana aparece do além. Ana é uma "colega da biblioteca"

"Ér... eu... an?" Começo a gaguejar. Odeio quando isso acontece.

"Esquece." Ela diz sem interesse e vai procurar outros livros.

Fico lendo o livro Before da Anna Todd, esse livro é tão perfeito... Todos os livros dela são perfeitos. Mergulho na história da Tessa e Hardin quando o Arthur me chama.

"Ei moça, estão fechando" ele diz sorrindo já que só ficou eu na biblioteca. Ele é tão lindo. Tem os olhos verdes e um sorriso lindo.

Meu Deus.

Eu só posso estar sonhando.

"Ei, ainda tá aí? " ele pergunta balançando a mão em frente o meu rosto.

"Sim, desculpa. Eu nem tinha visto que já estavam fechando, você trabalha aqui?" Digo gentilmente saindo da biblioteca.

"Não, eu trabalho naquela." Ele diz apontando para uma loja onde tem roupas bem descoladas, de couro, rasgadas e botas. Parece ser o estilo dele.

"Por favor," o homem que trabalha na biblioteca diz.

"Já estamos indo" ele o-interrompe e saímos.

"Ér.. você quer ir lanchar?" Ele pergunta um pouco embolado e sinto meu estômago roncar só com a palavra 'lanche'.

"Claro" sorrio e vamos. Chego lá, peço um hambúrguer e um suco e ele pede um x-Burger e uma coca-cola.

"Lucy... Você mudou em.." Ele come um pedaço.

"Você também, A última vez que nos falamos você ainda era um tampinha." Digo. Quando éramos pequenos tínhamos um pequeno grupo com as outras crianças da rua, os garotos viviam zoando ele por ser tão pequeno.

"Bom, parece que o jogo virou não é mesmo?" Ele diz e começamos a rir.

"Você ainda é aquela menina riquinha. "Ele sorri me olhando de cima a baixo.

Paralizei.

"Como assim?" Pergunto.

"Porra, você fala direito, usa essas roupas.. Não que eu as ache feias, mas eu nunca tinha falado com uma garota assim."ele diz e eu começo a rir.

"Eu não sou rica" digo rindo.

"Então, como anda seus pais?" Pergunta. "Mesma coisa de sempre" Digo revirando os olhos e ele sorri. Terminei de comer meu lanche todo e pego a batata dele.

"Ou!" Ele briga e ao mesmo tempo sorri então dou de ombros.

Que?

Devolve Lucy!

Meu subconsciente diz.

É só um saco de batata frita.

"Ah, e eu adoro batata frita." Sorrio e levantamos para ir do lado de fora do Shopping.

"Quer carona? Já são 11 horas." Ele diz indo em direção a uma BMW preta.
Bom, eu não entraria no carro de um estranho, mas ele não é um estranho.

"Tá, pode ser.." Digo e entramos.

Quando chegamos em frente a minha casa tem um carro bem grande na entrada.

Não.

Não pode ser quem eu to pensando.

Por favor.

Começo a tremer quando minha mãe sai do carro e logo me vê.

"Oi Lucy, oi Arthur." Ela da um abraço no Arthur  e entra.

"Bom, eu já vou indo, espero te ver de novo Lucy." Ele me dá um beijo na bochecha, entra no carro e vai.

Entro em casa e minha mãe tá no sofá
"Senti saudades mamãe" digo indo a abraçar.

"Tá, eu também Lucy." Diz secamente e sobe. Começo a prender o choro, mas não me contento.

Subo as escadas e vou direto para o quarto.

Porque?

Porque ela faz isso?

Porque é tão difícil?

Meu dia foi tão bom e ela simplesmente tem o dom de estragar TUDO!

Deito na minha cama e choro até dormir.

Quase Sem QuererOnde histórias criam vida. Descubra agora