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UM ESTUDO EM VERMELHO
Arthur Conan Doyle
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Índice
Parte I......................................................................................................3
Cap. I — Mr. Sherlock Holmes............................................................3
Cap. II — A ciência da dedução..........................................................7
Cap. III — O mistério de Lauriston Garden.....................................13
Cap. IV — O que John Rance tinha a contar....................................20
Cap. V — Nosso anúncio traz um visitante......................................24
Cap. VI — Tobias Gregson mostra o que pode fazer.......................28
Cap. VII — Luz nas trevas..................................................................34
Parte II..................................................................................................39
Cap. I — Na grande planície alcalina...............................................39
Cap. II — A flor do Utah....................................................................45
Cap. III — John Ferrier fala com o Profeta.......................................49
Cap. IV — Fuga para viver.................................................................51
Cap. V — Os Anjos Vingadores.........................................................57
Cap. VI — Continuação das memórias de John Watson, M.D.........62
Cap. VII — Conclusão........................................................................68
O Autor e Sua Obra...............................................72
Compilado por
Roberto B. Cappelletti
Setembro, 2005
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UM ESTUDO EM VERMELHO
PARTE I
(Reedição das memórias de John H. Watson, M.D.,
ex-membro do Departamento Médico do Exército)
Capítulo I — Mr. Sherlock Holmes
No ano de 1878, formei-me em medicina pela Universidade de Londres e parti para Netley a fim de seguiro curso exigido aos cirurgiões do Exército. Terminados os meus estudos, fui designado para o Quinto Regi-mento de Fuzileiros do Northumberland, como cirurgião assistente. Nessa época, o regimento estava acan-tonado na Índia, e antes que pudesse me incorporar a ele explodiu a segunda guerra afegã. Ao desembarcarem Bombaim, soube que minha corporação já havia atravessado os desfiladeiros e achava-se embrenhadaem território inimigo. Prossegui, porém, com muitos outros oficiais que estavam na mesma situação que eu,e consegui chegar são e salvo a Candahar, onde encontrei meu regimento e imediatamente assumi minhasnovas funções.
A campanha trouxe honras e promoções para muitos,mas a mim apenas infortúnios e desastres. Fui transferidoda minha brigada e designado para as tropas de Berkshire,com as quais servi na fatídica batalha de Maiwand. Ali, fuiatingido no ombro por uma bala afegã, que fraturou o ossoe raspou a artéria subclávia. Teria caído nas mãos dossanguinários ghazis, não fossem a devoção e a coragemdemonstradas por Murray, meu ordenança, que me pôsnum cavalo cargueiro e conseguiu levar-me são e salvopara as linhas britânicas.
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