Too late, maybe not

eu não sei como lhe dizer;;

Luxuria conquistada naquele momento lhe rendeu um sorriso torto e uma lagrima amaldiçoada correndo pelos olhos dele. Você sabia o que vinha agora, mas seu medo idiota que sempre teve seu orgulho filho da puta que lhe acompanhava, eu ego indestrutível estava lhe impedindo, maldito ser que era. Um demônio julgado pela sociedade. Ele queria apenas tentar ser feliz. Irônico não? Aquele maldito médico que por ordem do destino salvava pessoas. Que procurava não ser salvo, queria uma segunda chance. Uma maldita segunda chance para tentar ser feliz. Ele riu em escárnio observando os olhos negros e perturbadores lhe encarando esperando uma resposta qualquer. Estava apenas envolvido no calor dele deitado no chão sujo do apartamento vagabundo que o outro possuía.

— Eu ainda espero uma justificativa sua. -  A voz rouca do outro fez lhe focar no proibido precipício que o outro guardava dentro de si.

— Eu sou louco. - Foi o que dissera, ele não precisava dizer nada mais.

— Eu sei. - Foi o que ele disse antes de levantar-se do chão. Procurando as roupas perdidas.

— Eu te amo Zitao. - Mais do que deveria amar alguém.

— Eu sei. Eu sei.  

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Eu realmente amo esse casal.