O telhado

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Telha,telhinha,telhado.

Aqui tu cobres um quadrado

Onde moras um alguém

Que me lembra ser amado

Talvez seja um refém.

Pode ser turco,inglês ou italianado.

Deve estar preso em pensamentos.

Não,está acorrentado

Observa agora o cobrimento

Afim de reconstruí-lo

De tornar essa prisão um abrigo

Se ninguém o achar,ele pode sucumbir.

Mas o telhado fica alto

E pode tornar-se um amigo

Sendo mediador,entre o imergir e o emergir.

E é essa a hora de escalar sem percalço.

Finalmente no topo,poderá respirar,

Percebendo que tudo,só é questão de tentar.

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