A inércia do momento (Revisado)

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Continuação do último capítulo

Fico pensando  se ele percebeu o que eu fiz. Por um momento, a tranquilidade vinha e no outro o nervosismo tomava conta de mim. Me reviro na cama o tempo todo. Me levanto e vou até a cozinha. Preciso de um copo de água. Chego na cozinha encho meu copo e bebo em goles grandes. Um incômodo muito grande tomava conta de mim.

O vejo entrar na cozinha e me engasgo com a água.

- Está tudo bem? - pergunta
- Sim, sim! Só me assustei quando você apareceu! - respondo
- Acordada até agora? - dispara
- Insônia! - disparo - As vezes tenho isso. Quando tenho muitas coisas na cabeça, fico bolando formas para resolver cada uma delas...
- Muita coisa para uma adolescente de 16 anos pensar, não acha?! - rebate
- Não sabe o quanto. - indago

Ele me olha.

- Eu acho que garotas lindas como você. Deveriam estar dormindo, do que ficar pensando em tantas soluções de causas! - dispara - Estou certo?
- Acho melhor mesmo, eu dormir. Do que ficar pensando em besteiras! - respondo
- Então, vá ter uma boa noite de sono... - dispara

Ele pega um copo com água e sai. O observo a sair. Eu tenho que parar com essa loucura, com o Thomáz. Não sou mais criança para ter fase de paixonites por namoradinhos da irmã mais velha. Tenho 16 anos, já sei o que é certo e errado. Termino a minha água e subo para o meu quarto.

Acordo, eu estava melhor do que quando fui dormir. Me levanto e vou para o banheiro. No chuveiro, fico pensando nas idiotices que minha cabeça inventou. Ainda estou sem acreditar em algumas coisas que eu fiz e senti. Cara, ele é o noivo da Diana. Em breve, vai ser o marido e futuramente o pai dos filhos dela. Não posso ter pensamentos tão impuros sobre ele.

Começo a pensar que sou a pior irmã que existe no mundo. Tendo pensamentos inapropriados pelo futuro marido da minha irmã. Isso é muito pesado para qualquer um. Eu tenho que esquecer isso.

- Não posso fazer isso! - disparo

Saio do quarto. O procuro pela casa para podermos almoçar. Não o acho, em parte nenhuma. Olho na garagem, o seu carro também não estava. Ele deve ter ido embora.

Vou para a cozinha, para preparar o almoço. Abro a geladeira, vejo uma carne. A pego para poder cozinha-la, e pego uns temperos no armário.

A porta abre. Era ele chegando cheio de bolsas de mercado.

- Vejo que sabe se virar bem na cozinha! - dispara
- Aprendi cedo a cozinhar! Não te vi mais cedo, pensei que havido embora! - indago
- Não, não quis te acordar. Imaginei que acordaria com fome. Então fui fazer umas compras para você. Para você ficar bem, enquanto está sozinha! - responde
- Realmente não precisava fazer isso! Eu sei me virar bem sozinha! - rebato - Afinal, sou neta e filha de renomados Chiefs de cozinha. Alguma coisa deu para aprender!
-Percebi! Então, herdeira da gastronomia. Qual vai ser o menu de hoje! - pergunta - Tenho muita fome e sou um ótimo apreciador de uma boa comida!
- Que bom! - indago - Porque vai ser a LÁ PRATICA. Uma proteína rápido para cozinhar e uma salada.

Passa um tempo do almoço. Vou para piscina tentar relaxar um pouco. Quando chego, o vejo nadando na piscina. Me sento na cadeira e fico com vergonha de ficar de maiô, só eu e ele ali.

-Você veio para piscina para não entrar na água? - questiona
- Quis pegar só um sol! - respondo
- De roupa? - dispara

Sentada tiro a camisa, ficando de maiô e shorts.

- Vejo um avanço! - dispara - Sabe que seria melhor? Você entrar logo na piscina!
- Acho que não, vou ficar com sol! - rebato
- Porque não acredito em você!? - indaga
- Mas essa é a verdade! - rebato

Noto ele se movimentando na água. Ele sai sem esforço nenhum da piscina e vem em minha direção. Pude ver com nitidez, seu corpo que parecia ter sido esculpido. Enquanto ele caminhava tenho essa oportunidade de admira-lo. Se eu pudesse poderia ficar vendo ele assim o tempo todo.

Valentina o que você está falando?
Ele é o noivo da Diana, foco!

Ele chega até mim. E pega a toalha que estava do meu lado. E seca o rosto.

- Vim te buscar - dispara
- Para quê? - pergunto
- Vou te levar para dentro da água! - responde
- Ah, mais não vou mesmo! - rebato
- Ah,mais vai sim! - indaga

Então ele me pega no colo e depois me pōe no ombro.

-Pronta? - pergunta
- Não, não mesmo... - respondo

E ele pula e eu me agarro nele. Por um breve momento, nossas mãos se entrelaçarão. Finalmente, nos levantamos da inércia em que estávamos. Ficamos nos encarando, os nossos olhares se cruzaram e fixaram. Cada vez mais ele se aproximava. Nos deixando mais próximo um do outro. Sua respiração ficava mais próxima de mim. O seu rosto estava por um centímetro de ficar no meu...

Em breve novo capítulo ...

Paixão Restrita ( EM REVISÃO E CORREÇÃO)Onde histórias criam vida. Descubra agora