Rua Solitária

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E ela caminhava, como se existisse só ela no mundo. Caminhava sem pressa, sem cancasso. Seus olhos carregados de pura liberdade. Ela abre seus braços lentamente, como se o vento a pudesse levar para longe, onde nunca mais poderia se sentir triste. Onde finalmente iria se afastar dos seus problemas. Ela se sentia um anjo, mas estava aprendendo a voar nesse momento. Ela era uma borboleta fora do casulo, fora do seu mundo repleto de guerra. Ela poderia ser quem ela quiser, só bastava querer.
E lá estava ela, a garota livre andando pela rua, a tal chamada Rua Solitária.

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