(Fantasmagórico)
Emanação balsâmica da essência é flagrada pelas minhas narinas
Meu fúnebres olhos vislumbram as tumbas molhadas
O amargo da chuva com o barro
Fantasmagórica perdição lúcidaPoderia eu provar do sabor da natureza
Aproveitando assim de toda sua peculiaridade
Nos tons maiores e menores de alegria
Mas o teor de tudo tens a falta de qualidadeQue me secam as características livres de mim
Com o paladar morto não se come
Induzo o sono rápido em meu interior de gelo
Escrevendo nas paredes um avisoMinhas veias e meus cabelos, ambos secos
Que dançam com o vento frio
E novamente repouso meu olhos sobre as tumbas molhadas
E o sol aponta no horizonteDevolvo-me ao momento
Que se destaca como uma lembrança
Lembrança fantasmagórica
Que morre dentro das tumbas molhadas.-Rodrigo, O Eremita.
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Fantasmagórico
HorrorA morte ronda todos nós... Principalmente quem ainda está vivo.