BADLANDS

Gasoline

n/a: SENTIRAM MINHA FALTA?
OLHA ELAAAAA
desculpa não ter postado ontem, trouxe umas amigas pra cá aí nem deu, boa leitura!

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Procuro minhas roupas e as visto tão rápido que sinto minha pele arder.

- O que você tá fazendo? - ela pergunta segurando meus braços e tentando me impedir - Você não vai me deixar aqui, vai?

Ignoro suas perguntas e pego minha mochila, sem querer chuto a de Ashley e sinto um barulho de vidro baixo. Meus pés descalços reclamam.

- Porra - reclamo, me abaixando com raiva e pegando - Que merda é essa?

Seguro e vejo uma garrafa de vinho. Parece lacrada, e cara.

- Cuidado com isso por favor - ela fala em tom de súplica - Foram 100 dólares e eu gastei o resto do meu dinheiro nisso então...

A olho com desgosto. Como ela pode pensar nisso agora? Por que ela dá atenção a essas coisas inúteis?
A encaro fixamente e ela perdeu toda sua pose de confiança. Seus ombros estão baixos e ela veste apenas uma camiseta comprida. Seus olhos demonstram desespero e seu cabelo azul brilha quase em verde.

Eu estava por cima dessa vez.

Abro a porta com ferocidade e sem pensar duas vezes lanço a garrafa no asfalto, e ela se estilhaça em vários pedaços, colorindo o chão de vermelho sangue.

- Vamos ver se você é tão forte sem Mary Jane - digo nervosa

Eu mal me reconheço. Me sinto nervosa. Eu amava Halsey. Por que ela não poderia simplesmente me amar de volta? Por que ela não poderia deixar essa vida estranha e sem compromissos? O que há de errado em amar alguém que também te ama?

- Lauren! - ela fala, agarrando meu braço e me puxando para dentro com pressa - Não faz isso comigo por favor. Não agora...
- Eu sou um furacão - falo, indo embora com certo nojo por repetir suas palavras
- Eu gosto tanto de você Lauren... - ela diz, chorando
- Então acorda - falo, já quase saindo do hotel
- Isso não é um sonho - Ashley grita

Ganho a rua rapidamente e me permito chorar.
Como pude ser tão trouxa? Ela visivelmente não se importa com nada, por que se importaria com meu coração?

Eu mal sei onde estou, mas posso te dizer que em uma hora eu avistei a rua Halsey. Praguejei mentalmente ao ver seu nome escrito em uma placa, mas agradeci por estar em casa.
O ambiente é sinistro e quase me sinto em um filme de terror.

Abri a porta e a bati com força, pouco me importando de não a ter trancado. Quando estamos magoadas paramos de dar atenção a coisas triviais.
Subo as escadas velozmente e pulo na cama.

Me sinto desabar.
Por que e como fui amar uma garota em uma semana?

Toco meu cabelo e xingo todos os palavrões que conheço ao lembrar de tê-lo pintado

- Você é tão idiota Lauren - reclamo - Trouxa.

Escuto um barulho do lado de fora e me assusto. São quase 3 da manhã, isso é perigoso.
Me levanto preguiçosamente e olho pela janela.

É ela.

Ashley junta dois pneus grandes bem embaixo da minha janela entre nossos quartos. Me pergunto que porra essa garota vai fazer. A observo e ela me nota, me olhando como se nem nos conhecêssemos. Me sinto irritada.

Ela pega um recipiente grande e eu tenho quase certeza que é gasolina. Mas que merda...?
Ela jogou o líquido de coloração levemente laranja nos pneus e em seguida acendeu um fósforo, o tacando com raiva.
Um fogo alto sobe na altura de minha janela e eu me assusto.
A abro e grito forte:

- QUE PORRA VOCÊ TÁ FAZENDO SUA MALUCA - grito, tossindo por conta da fumaça negra

Vejo Ashley sorrir diabolicamente e tirar algo do bolso da jaqueta.
É meu livro. Me sinto queimar, ou congelar, só sei que estou em algum extremo.

Diabo de baixo de seu sorriso. Coisa doce, mas ela joga para ganhar.

Ela o joga nas chamas com desdém, e logo depois limpa as mãos, sem ousar cortar o nosso contato visual. Ela roda em seus calcanhares e entra em sua casa.
Xingo em todas as línguas e não consigo decidir se choro ou se quebro algo. Fecho a janela com violência e sento no chão frio.

- Vadia... - sussuro - Diabólica... e gostosa, porra.

Me deitei na cama com raiva e fechei meus olhos com força, tentando dormir. Mas foi inútil, alguns segundos depois a porta foi aberta violentamente e eu me assustei com a visão de uma Ashley raivosa.

- Quem você acha que é pra invadir minha casa assim? - xinguei, me levantando na cama - Depois dessa porra de show...

Ela nada disse, apenas grudou nossos corpos e me beijou erraticamente, de um jeito tão desesperado que perdi o fôlego. Eu tentava me afastar mas suas mãos me agarravam fortemente, ela parecia mais forte do que nunca.

- Me solta sua... - falei, mas seus lábios me selaram novamente

Agarrei seus dois braços e afundei minhas unhas na carne macia, o que resultou em um grunido rouco dela. Trouxe seu corpo para a cama com violência, e me sentei na beirada, colocando seu corpo de bruços por cima do meu, na horizontal.
Ela não falava uma palavra e isso me assustava.
Eu tinha que descarregar toda minha raiva, e seria nela, já que ela era o motivo.
Levei minha mão até a borda de sua calça e a puxei com ferocidade, a deixando cair em suas canelas. Ela se debatia, então segurei seus dois pulsos com minha mão direita, que ficaram em suas costas.
Massageei sua bunda com força, afundando meus dedos na carne, que ficou marcada.
Logo meus dedos desceram até a lateral de sua calcinha e a puxei com raiva, rasgando o pano fino. Ashley apenas resmungou ofegante. Eu não podia ver seu rosto, mas imaginava a expressão.
Afastei minha mão por alguns centímetros e depositei um tapa forte na nádega esquerda, e ela gritou, afundando seu rosto na cama e abafando o som.

- A porra da dor emocional que eu sinto você vai sentir nessa merda de bunda gostosa

Rosno, estapeando duas vezes a outra nádega. Vi Ashley morder o lençol branco e os nós de seus dedos estavam brancos de tanto que ela apertava os punhos tentando se safar.
Levei meus dedos até sua intimidade e os passei de cima para baixo, sentindo sua excitação me lambuzar. Ela gruniu abafado quando depositei outro tapa, mais forte que os outros, que deixou sua bunda com a marca de meus dedos. Forcei mais o aperto em seus pulsos e a puxei, empurrando na cama e a colocando de quatro.

Foi quando um estalo forte soou e meus olhos se arregalaram.
Encarei o teto ofegante, eu suava muito e meu cabelo estava grudado em minha testa.

Eu não acredito que foi um sonho!
Não acredito que tive um sonho erótico com Ashley... Onde eu a estapeava!
Afundei minha cara no travesseiro e corei violentamente. Minha cama estava molhada na região de meu quadril, o que só aumentou minha vergonha.
Mesmo ninguém sabendo eu me sentia envergonhada.
Levei minha mão a minha intimidade e senti minha calcinha molhada, o líquido escorria por entre as minhas pernas.

Oh meu Deus.

Ela fazia sexo com meu cérebro. Ela fodia meu cérebro, era misteriosa, e sabia jogar muito bem o jogo que ela me obrigou a entrar.
Era fodidamente tentador.
Eu odiava amar aquele demônio em corpo de anjo, mas era inevitável.

Eu sou trouxa por Ashley Nicolette Frangipane.

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n/a: essa última frase sou tão eu rs.

quanta tensão né, uff.

e esse sonho produção?

que porno. rs.

imagino que muita gente vai fala que eu errei e coloquei erraticamente em vez de eroticamente, e se vc pensou isso pega seu dicionário more

não tenho muito o que dizer, apenas que esse capitulo vai mudar o resto da história toda.

comentem, mommy adora

até amanhã, sorriam.