Que cheiro bom tem aqui em casa a essas horas em que o sol está alto!
Sinto o mesmo cheiro que tinha o cabelo da Marina. Ela não está mais aqui, mas o aroma doce permaneceu. Que saudades que sinto dessa mulher, do corpo desenhado dela, de seus cabelos longos e morenos se enroscando em meu rosto e de todo o meu suor sobre a pele dela. Que saudades da risada que ela dava sobre minhas piadas idiotas, ou das reclamações de quando minha barba roçava no pescoço dela. Tudo sobre a Marina me faz falta e ao lembrar dela, sinto um vazio sem tamanho.
A culpa é minha, sempre foi minha. Sou um péssimo homem e não quis um compromisso. Marina e eu estávamos há tanto tempo "ficando", mas ela e eu sabíamos que aquilo já estava mais pra romance. Eu não queria outra mulher, ela não queria outro homem e a gente se encontrava dia e noite pra sair junto, tomar um café, jantar e fazer amor. Marina era minha juventude e minha diversão e agora que a perdi tenho certeza de que nunca vou encontrar outra igual.
Nos conhecemos desde a infância. Nossas mães eram bem amigas e a Marina e eu acabávamos sempre brincando juntos quando elas se encontravam. O tempo foi passando e a gente se tornou melhores amigos. Todo encontro estávamos lá contando segredos e confidências um para o outro, inclusive com quem ficávamos. Mas, num dia em que nossas mãe saíram juntas pra feira, aconteceu.
Marina decidiu me mostrar o piercing genital que ela tinha colocado escondido da mãe, e nós não suportamos. Nos escondemos na sala, no chão perto do sofá e transamos gostoso pela primeira vez. Depois daquele dia, não conseguimos mais parar. Todo dia, eu dava um jeito de sair do emprego mais cedo e pegar a Marina pra ir até algum motel, ou até mesmo no meu carro a gente se ajeitava pra fazer amor. Esses momentos passaram a virar meses que, por consequência se tornaram anos. Então, dias atrás, quando eu nem imaginava Marina disse que estava indo embora.
Só de lembrar meu corpo estremece como se tivesse gripado. Sei que ela tem razão de querer seguir uma vida de verdade. Uma noitada ou outra com sexo não é vida pra ninguém. Mas sinceramente, nem sei o que vai ser da minha vida sem a Marina. Eu tive outros relacionamentos e ela também, mas nenhum de nós dois deixou se se encontrar durante esse tempo todo. Nem nossos possíveis ficantes sabiam e não impediam de a gente se ver e dormir junto. Com a Marina sempre foi tudo diferente mas eu me enganei por pensar que tudo estava bem com a gente.
Dou um gole do café quente que quase queima minha garganta e ouço a campainha. Depois de acariciar minha barba, eu vou atender e quase caio pra trás num desespero. Lá estava a Marina na minha porta, com os cabelos longos jogados pra um lado só e um sorriso no rosto.
Não consigo falar nada e ela continua a sorrir com aqueles lábios carnudos, me encarando.
- Oi, Caio!
- Oi, entra. O que cê faz aqui, Marina? Pensei que tivesse ido embora... - era triste pensar naquilo, eu não queria que ela fosse, mas estava pra lá de surpreso ao vê-la ali. Ela estava tão mais bonita e cheirosa do que na minha lembrança.
- Eu tô indo. Só pensei em me despedir direito de você.
- Entendi, pensei que você tivesse longe já. De qualquer jeito, tá com fome? – sou gentil o máximo que consigo e Marina diz que sim com a cabeça antes de me acompanhar até a cozinha pra tomar um café.
Eu viro de costas e é meu pior erro porque quando volto a olhar pra ela, levo um susto. A Marina está sentada na mesa com as pernas bem abertas. Ela está sem calcinha e a vagina toda úmida e brilhante. Solto um bafo no ato. Um sorriso apareceu no rosto da Marina e só de olhar meu coração pulsou e o sangue esquentou meu corpo todo. Meu peito se inflou como um balão de festa mas eu fiquei quieto e daí respirei com força.
- Caio?
Eu estava uma bagunça mesmo, nem conseguia responder direito a Marina. Também, ela sabia ser gostosa e eu estava duro instantaneamente. As pernas torneadas, bem cheias, e gostosas, os cabelos brilhantes e toda aquela junção de uma mulher bem brasileira e linda.
- E você, não tá com fome?
Puta merda! Marina sabe ainda ser tão quente e safada. Se ela quer uma boa foda então veio ao lugar certo, porque não vou nem desperdiçar tempo.
Vou pra cima da Marina sem pensar em outra coisa que não agarrar ela, ficar com ela bem presa contra o meu corpo, segurar as costas finas dela com minhas mãos grandes. Beijo Marina e ela geme gostoso contra o beijo. Eu molesto a boquinha pequena de Marina e ela tenta fugir das minhas mordidas violentas. Tudo acontece rápido, ela está tremendo e eu abaixo minha mão até sua fonte de prazer.
Meus dedos estão lá se aproveitando dos lábios da vagina dela. Olha só, encostei só um pouquinho e já está molhadinha bem igual como antes fazíamos. Chego mais perto e enfio um dedo dentro dela. Ouço ela gemer, e como ela geme bem. Puta que pariu! Ela está com a cabeça inclinada enquanto abre a boca para gemer. Enfio mais um dedo e depois mais outro e ela já está quase indo à loucura.
Marina está se movendo feito maluca para os meus dedos querendo que eu enfie mais e mais. Mas os meus dedos são muito pequenos comparados com meu pau que já está latejando debaixo da calça. Me afasto e me abaixo para lamber a vagina da Marina com gosto. Ela quase grita e começa a apertar os próprios seios.
Que mulher! Ela é um tesão, os labiozinhos da vagina bem rosados, o buraco bem molhadinho e meu pau pulsando.
[...]
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Um Café para o Safado
Historia CortaRefeição para o Safado é uma excelente série (com três contos e um bônus) erótico, saboroso e misterioso contando a história de pessoas comuns como nós reagindo aos seus instintos e sua fome sexual. A libido dessas pessoas será capaz de levar o leit...