Invenção

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-Lizzy on

Cá estou eu...

No porão dá minha casa, fazendo os testes na minha nova invenção, um andróide, eu o chamo de T-800.

A palavra androide serve para designar qualquer ser que tenha a forma de um homem, em contraponto à palavra ginoide que serve para designar seres de forma feminina

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A palavra androide serve para designar qualquer ser que tenha a forma de um homem, em contraponto à palavra ginoide que serve para designar seres de forma feminina.
Entretanto, por seu uso em várias obras de ficção científica, o termo passou a ser usado mais específicamente para descrever robôs com aparência humana. O mesmo não ocorreu com o termo ginoide, sendo muito poucos os livros e filmes a usarem esse termo para descrever robôs com aparência de mulher. Assim, o termo androide acaba sendo usado também para descrever os robôs de forma feminina.

Sim, eu sou bem nerd.
Mas isso tem seu lado bom.
Eu sou capaz de mexer em qualquer tipo de sistema operacional, se eu quiser eu posso hackear o sistema todo da prisão mais segura do mundo.

Eu estou mexendo em seus sistemas, tentando o programar para ter sentimentos, coisa que um robô nunca foi capaz de ter....

Sentimentos humanos....

Mas sempre falho :'-/

??????: Liz... Dá pra sair desse porão?

Eu: oi Gabriel.

Gabriel: não me venha com essa de "oi Gabriel". Você não come a dois dias.

Eu: hehe maus mesmo. Esqueci de comer 😅

O Gabri é como um irmão mais velho pra mim, ele sempre cuida de mim, desde que meus pais foram assassinados.

Gabriel: se cuide mais Liz. Assim vai ficar doente.

Eu: fiquei com a imunidade baixa a uns dias atrás, não dá pra eu ficar doente por agora pois ainda estou tomando os remédios.

Gabriel: menina teimosa.

Eu: menino tolo.

Eu peguei o prato dá mão dele e me sentei no sofazinho para comer, um belo X burguer do McDonalds com coca-cola e batata frita, adoooorooooo 😍

Olhei pra ele e o vi encostado na entrada do porão, no pé das escadas que levam para o térreo, ele estava com os braços e as pernas cruzadas, olhando para meu T-800 como se o culpasse por eu não me cuidar....
A culpa não é do robô -_-

Eu: a culpa não é dele.

Gabriel: e é de quem? Você está esquecendo de comer, tomar banho, tocar de roupa, conversar e sair por causa desse maldito robô.

Eu: estou trabalhando nele a três anos Gabriel. E finalmente estou no fim. Só preciso acertar na programação.

Gabriel: não vou discutir com você Lizzy. Você está dando muita atenção ao robô, sabe quantas vezes a Dani e a Emy vieram comigo pra cá?

Eu:-aceno negativamente - não.

Gabriel: três vezes ao dia. Elas vem de manhã, de tarde e de noite pra ver como você está e você não sai desse porão.

Eu:-olho pro chão, envergonhada - você está certo. Tenho que trabalhar menos no T-800 -bocejo-.

Gabriel: viu? Você está exausta. Não sei a quanto tempo você não tem uma boa noite de sono.

Eu: tá legal. Vamos?

Eu sorri pra ele e ele retribuiu o sorriso, ele passou o braço por minha cintura me apoiando nele e ele me ajudou a subir as escadas, passamos pela sala e subimos as outras escadas que nos levam para o andar de cima, fui pro meu quarto e me tranquei no banheiro pra tomar banho, tomei um banho nem demorado e quente pra estimular o cansaço e vesti meu pijama, mesmo sendo três dá tarde, eu duvido acordar ainda hoje.

- Gabriel on.
Ela já dormiu, mas duvido muito que ela durma tranquila, a conhecendo bem, ela não vai dormir bem até concluir seu objetivo, terminar o T-800.

Mas esse foco todo dela no robô tem um lado bom...

Ela não está querendo ir para a Fazbear...

Como assim Fazbear?

Nos vivemos numa pequena cidade chamada Aurora, nela possui a história de uma velha pizzaria, a mesma que hoje está abandonada faz trinta anos. Dizem que os animatronics do local começaram a ter comportamentos "esquisitos" depois das tragédias acontecidas no local em 1987.
Parece que mais de cinco crianças morreram lá, e a indícios que antes dá pizzaria fechar, os animatronics se moviam por conta própria a noite e atacavam o vigia noturno do lugar.
Ninguém sabe ao certo como ou o porquê, mas os corpos das crianças nunca foram encontrados, e a "lendas" que dizem que os espíritos das crianças possuíram os robôs fazendo com que agissem desse jeito, em busca do assassino deles, o antigo vigia dá época, mas ele sumiu dá cidade sem deixar rastros e o caso foi arquivado pela polícia e esquecido com o tempo, a Fazbear Enterniment faliu e a pizzaria fechada e abandonada com tudo dentro, jogos, comidas, eletrodomésticos, animatronics....Dizem que vários inspetores que foram inspecionar o estabelecimento para ver se seria demolido ou se estaria em ótimo estado para ser reformado e reaberto, nunca mais voltaram.... E que a única coisa que deixaram pra trás foram os crachás...
E ninguém NUNCA mais entrou lá depois disso...

Mas como a Lizzy é mais curiosa do que medrosa, ela tenta várias vezes ir lá pra descobrir do porquê do comportamento dos robôs, o porquê dos inspetores nunca terem voltado, o porquê de nunca terem achado os corpos das crianças...
Mas eu sempre a pego no flagra e a trago de volta pra casa....

Menina teimosa...

Ela não tem jeito.

Já fez várias teorias...

Sistemas operacionais danificados...
Espíritos vagantes...
Possessão de corpos sem vida...
Animais selvagens vivendo no lugar...
Algum assassino se esconder lá...
Um portal dimensional para uma dimensão alternativa....

E outras teorias doidas que não me recordo....

As vezes acho que ela deveria ir ao psicólogo :-/

Continua...

Notas da autora:
Bom dia, boa tarde, boa noite. Tudo bom? Espero que sim.

Eu vim tomar um pouco do seu tempo para pedir um pequeno favorzinho.

Entre em meu perfil (Atilaht_Thali) e leia A Torre Prateada e Daechya-A Crônica do Kniga. Se forem de seu agrado, votem, comentem, e salvem para receberem atualizações.

Espero que gostem, e se nao gostarem, me dêem um feedback de como poderia melhorar.

Era apenas isso. Obrigada pela atenção :3

Five Nights at Freddy's: Promessas *Concluído*Onde histórias criam vida. Descubra agora