MEU QUERIDO COWBOY

Capitulo 30: Um amor verdadeiro nunca acaba

Luke:

Acordo e me viro, pensando que a Malú estaria ao meu lado. Será que ela está no banheiro ou foi tomar café?

Me levanto da cama e começo a gritar pelo nome dela, mas foi em vão. Vou até o banheiro, só que ela não está lá. Lavo o meu rosto e escovo os meus dentes rapidamente, coloco uma bermuda qualquer e saio rapidamente do quarto indo direto para fora da fazenda.

Percorro toda a fazenda a procurando, até que a vejo ao longe, indo em direção á floresta. A sigo, sem ela perceber. Passasse algum tempo, e chego na cachoeira, onde a vejo sentada com os pés na água.

- Malú!- Falei um pouco alto. Ela levantou assustada e me encarou.

- O que você está fazendo aqui?- Perguntou um pouco temerosa.

- Eu estava te procurando. Acordei e não te vi, aconteceu algo? Para você ter saído assim?- Pergunto receoso.

- Aconteceu. Aconteceu foi eu ter me arrependido de ter dormido com você. Porque você é o assassino que matou meu filho.

- Oh céus! Você ainda continua com essa ideia de que eu matei o nosso filho. Você sabe que eu não matei, eu pensei que quando nós dormíssemos juntos, você iria se lembrar de tudo, mas vejo que não.
Então se você tanto me chama de assassino, porque dormiu comigo?- Olho profundamente para ela.

- Porque eu queria transar e você era o único que estava ali. Somente isso.- Ela me encara e eu fico surpreso com tamanhas palavras. Essa com certeza não é a minha Malú.

- Então, se eu não estivesse ali, você teria dormido com outro cara?- falo com os olhos arregalados.

- Sim, por que não? Eu estou solteira, livre e desimpedida, que mal há nisso?- fala calmamente.

- Não Malú, você não iria porque o único homem da sua vida sou eu. E eu nunca que deixaria isso acontecer, porque você é minha.. Só minha.- A olho, me aproximando mais dela. Que percebo, que se sente um pouco incomodada.

- Saia daqui, ou eu posso gritar que você é um assassino.- fala nervosa, se afastando de mim.

- Malú, eu já disse que não sou nenhum assassino e muito menos faria algum mal á você, eu te amo.- olho em seus olhos.

- E eu te odeio, e gostaria que você sumisse da minha vida de uma vez por todas. Onde eu estava com a cabeça de ter dormido com um assassino! Eu não devo está no meu juízo normal. Seria um alívio pra minha vida se você nunca mais aparecesse.- Ela cospe palavras, olhando em meus olhos. E eu sinto que é melhor eu não procurá la mais.

- Eu vou te deixar em paz Malú, já que é assim que você quer. Eu não vou insistir pra você acreditar em mim, até porque você não vai acreditar mesmo, não é? Não vou perturbá la mais, vou deixá la seguir sua vida. Por mais que eu te ame, eu não posso deixá la presa á mim. Te desejo boa sorte nessa sua nova vida.- Digo e saio andando rapidamente, sem olhar para trás. Lágrimas caem dos meus olhos( E sim, homens choram sim. Ainda mais por ter deixado ir a mulher de sua vida.)

Malú:

Saio de lá ainda perplexa com tudo o que eu ouvi. Será que ele estava sendo sincero? Ah mas foda-se! Não sei porque estou me importando com esse homem.

Alguns minutos se passam, até que chego em casa. Abro a porta, e vejo um silêncio total na sala.. Será que minha tia saiu?

- Tia?- Grito, e vejo ela descer as escadas.

- Malú? Pensei que estava dormindo. O que faz essa hora acordada? Não me diga que..- Ela ficou sem fala, levando as mãos á boca.

- Sim, eu dormi com aquele crápula assassino.- Falo ao lembrar dele.