A Prova de Amor de James Potter

Parte Dois: Malfeito Feito

James levantou de repente do chão de sua casa. Ele se perguntava como ele não estava morto com a maldição na morte, e nem sabia como Voldemort não tinha visto que ele tinha se levantado.

Até que, quando ele olhou para o chão, viu. Ele não tinha sobrevivido à maldição da morte. James olhava para o seu corpo morto que jazia no chão da sala. Seu rosto pálido, os lábios azulados e os olhos parados, fixos, sem vida.

Mas ele não ficou triste. Bem, ele ficou um pouco depressivo e com vários pensamentos mórbidos. Afinal, ele tinha acabado de ver seu corpo morto! Mas ele esperava morrer. Ele sabia que isso ia acontecer.

Depois do choque que sentira ao ver o corpo, ele subiu as escadas. Enquanto fazia isso, estranhava o silêncio. James não ouvia nada. Não ouvia falas da parte de Voldemort, nem gritos ou sussurros de Lily, ou alguma coisa batendo no chão. Nada. Até que James ouviu... Um choro familiar.

James começou a correr, a subir os degraus o mais rápido que conseguiu. E, quando chegou lá em cima, a primeira coisa que viu... Foi um corpo no chão. James caiu no chão, se é que fosse possível um espírito cair. Ele se ajoelhou ao lado de Lily.

Ela estava morta... Seu Lírio... Ele nunca pensou que ele fosse ver aquele corpo, daquele jeito, no chão, sem vida. Ele sempre pensou que seria possível vê-la morta, sim, porém mais velha. Ninguém nunca espera ver a pessoa que mais amou em sua vida morta no chão com apenas vinte e um anos. Ninguém espera isso, não é algo que você pense com frequência.

James é o primeiro espírito que foi capaz de chorar. Uma lágrima escorria pelo rosto dele. A forma das lágrimas era a mesma de um Patrono. Era mais um feixe de luz escorrendo de uma fumaça.

Ele gritava, gritava e gritava. Ele clamava por Lily, clamava pelo amor de sua vida. Não. Pelo amor de sua existência. O amor que James sentia por Lily não acabou com a morte. James Potter estava morto, mas ainda amava Lily mais que tudo. Ele amaria Lily até o dia em que pararia de existir.