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Vejo minha mãe saindo de uma sala.

- Onde estava? - Ela pergunta.

- Conversando com o tio Brody. - Dou um sorrisinho.

Ela pega o celular.

- Seu tio Brody quer te levar no cinema? - Ela pergunta levantando uma sombrancelha.

- Pelo o que parece sim.

- Por mim tudo bem. - Ela sorri. - Filha... Vou ter que ficar aqui mais um tempão... Não quer ir pra casa, sei lá... Quer que eu chame um Uber?

- Pode ser. - Falo.

A mesma chama um Uber Black. Depois de alguns segundos o mesmo chega.
Eu entro no carro.

• • •

Porque eu fui aceitar sair com o Brody?
Ele é meu tio!
Se bem que...
Ele não é.
Mas é.
Que loucura.

Olhava entre as minhas roupas e não achava nada adequado.

- Quer saber? Vou usar uma calça Jeans e uma blusa normal. - Reviro os olhos enquanto falo pra mim mesma.

Tomo meu banho. E me arrumo.
Meu pai não está.
Agora ele meio que tá dando muitas entrevistas... Principalmente por causa minha.
E também está cuidando dos preparativos de alguma coisa. Um programa de TV.
Não sei ao certo.
Deve ser surpresa.

Recebo uma mensagem:

"Já cheguei."

No mesmo instante ouço a campainha tocar.
Me olho no espelho mais uma vez e desço as escadas correndo que nem uma criança.

- Uau. - Brody ri. - Vamos?

- Uhum. - Vou até ele e o mesmo me abraça.

Ops... Ele não veio de carro.

- Nós vamos de Harley. Já andou numa Harley? - Ele pergunta me entregando um capacete preto fosco.

- Não. Em moto nenhuma. - Falo assustada.

Aquela moto era vinte vezes maior do que eu. Aquilo era assustador de verdade.

Ele sobe na moto.

- É só sentar atrás de mim, e se encostar no encosto. - Ele dá um sorriso bobo. - Ou me abraçar por trás.

- Eu prefiro. - Sorrio fraco e sento na moto. Abraço ele assim que ele dá partida.

Foi incrível o vento...
Nem era tão assustador.
Foi bem maneiro até.
Ele estacionou dentro do Shopping e assim nós saímos da moto.

- Ei, que tal uma foto? - Sorrio tímida.

- Claro. - Ele se posiciona do meu lado e sorri mostrando os dentes. Eu faço o mesmo.

- Ficou linda. - Murmuro.

- É realmente. - Ele olha pra tela e depois pra mim. - Vem sobrinha, vamos.

Subimos as escadas rolantes e chegamos no andar do cinema.

Uma pilha de pessoas veio até ele. Isso porque ele disse "quase ninguém me conhece".
Estou vendo.

- Essa é sua namorada? - Alguém pergunta.

- Ela é minha sobrinha. - Ele fala sorrindo.

Finalmente entramos na sala de cinema. Era um cinema esquisito. Tinha cabines para até sete pessoas. Era meio... Estranho.

- Aquela é a nossa. - Ele aponta pra uma logo no fim do corredor. - Lá dentro você escolhe o filme e tudo...

Entramos e sentamos.
Ele escolheu um filme lá.
Mas eu confesso que nem consegui prestar a atenção.
Tinha um cheiro tão bom vindo dele...
Que porra, ele é seu tio! Acorda.
Mas ele era o "Jenner gato" como diziam as revistas e coisinhas sobre ele.
Mas ele podia ser um assassino.

- Você tá incrível nessa roupa. - Ele sorriu. - Pena que é minha sobrinha... - Ele riu alto.

- Pena nada. - Olho pra ele.

Ele tinha uma boca...
Ele era lindo.

Fui chegando perto dele.
Meus lábios tocaram os dele, e no mesmo instante senti um negócio estranho passar pelo meu corpo.
Que droga.
Para com isso, Julieta.

- Desculpa. - Me separo dele.
O mesmo me encara.

Julie tá indo bem rápido....
Safada né?
É isso, agradeço pelas visualizações.
Beijos.

A nova KardashianOnde histórias criam vida. Descubra agora