Retirei o telemóvel do bolso das calças, marquei quatro digitos do número de telemóvel dele, mas rapidamente desisti.
"Vai com calma", pensei.
Apanhei um autocarro e dirigi-me até casa dos meus pais.
Toquei à campanhia e a minha irmã abriu.
- Por aqui ?! É de admirar. - disse-me ela.
- Falou a menina.
Eu e a minha irmã somos completamente o oposto, em tudo mesmo, e a nossa relação como irmãs foi, toda a vida, péssima.
Entrei e cumprimentei os meus pais.
- Queres lanchar ? - perguntou a minha mãe.
- Não, não tenho fome, obrigada.
- Então e os namorados ?! - perguntou o meu pai.
- Oh pai, até parece que não conheces a tua filha, ela nunca tem ninguém. - disse a minha irmã.
- Estás muito enganada Rose, mas ao menos eu procuro alguém que ame e não tenho filhos com homens que me deixam logo depois de ter engravidado.
Ela saíu da sala.
Talvez tenha sido demasiado dura, mas era a verdade.
- Então Vicky, tem cuidado com as palavras ... - disse a minha mãe.
- Foi sem querer ...
Logo depois disso despedi-me deles e fui embora.