Ao acordar, lembrei que noite passada deveria ter colocado gelo no olho, pois o roxo no local do soco, estava quase dando bom dia.
Depois do banho conferi as horas, eu teria 30 minutos pra dar a hora de sair, iniciei com a paleta de corretivos, o problema é, sempre uso o verde pra esconder manchas de acne, nunca usei as outras cores, ou seja, amenizou a marca mas ela ainda estava lá, bem notável.
Como o esperado, não encontro minha mãe, mesmo porque com a ressaca ela demorará a acordar e estou saindo mais cedo, como o calculado.
Eduardo me deu duas semanas, ou seja, 14 dias, se passaram quatro e não faço a meno ideia de como paga-lo, claro eu tenho minhas economias mas, minha mãe é afastada por problemas na coluna, o que ela recebe não acerta as contas de casa e nem os remédios, ou seja meu dinheiro cobre as despesas, mesmo sobrando um pouco, não é o suficiente para acertar a minha dívida.
Já no trabalho, recebo visitas maravilhosas, e pelo fato da lanchonete estar com o movimento meio parado, fui falar com meus amigos Renato e Jaqueline.
Lekilch- oie gente, quanto tempo- falo dando um abraço neles.
Jaqueline- muito tempo menina, estamos precisando daqueles encontros denovo
Renato- Concordo, Kil e você ainda está namorando? Como era o nome dele mesmo?
Lekilch- Gente prefiro não falar nele agora, faz muito tempo que não conversamos, não vamos estragar o clima né?
Jaqueline- já entendemos o recado amiga, hoje vai ter a comemoração do aniversário da minha irmã, vamos?
Lekilch- não sei, é melhor não...-rapidamente fui interrompida pelo Renato
Renato- Nem vem, hoje é sábado, amanhã você não trabalha e outra a festa é as 20:00 da tempo o suficiente
Lekilch- pode ser que eu apareça
Jaqueline- espero!
Faz tempo que Renato me encara até que ele solta
Renato- Lekilch, quem te bateu?
Lekilch- Não, isso não é nada, gente eu tenho que trabalhar...- digo saindo
Renato- mais tarde nos vamos conversar sobre isso
Depois de algumas horas o Gustavo veio, conversamos um bom tempo, e por mais que não o conheço inteiramente, sinto que posso confiar nele, me sinto confortável em sua presença, depois de muito tempo o celular dele toca e ele teve que ir embora.
Duas horas depois, fecho a lanchonete e fico em dúvida se vou ou não na tal comemoração, e apesar de estar na presença dos meus amigos, não iria me sentir bem, e não quero mais confusões com a minha mãe, resolvo não ir, passando em uma das ruas escuto barulhos, parece brigas deveria me afastar mas, a curiosidade fala mais alto e resolvo dar uma espiada de longe onde não possam me ver.
Percebo que Gustavo está no meio dessa briga, e com Renato, ia levantar pra tentar separar-los mas antes de me apresentar Renato que estava por baixo solta algo pra cima de Gustavo que revida com algo maior, algo como magia, parece loucura mas saía das mãos deles naturalmente, algo inexistente, assustada começo a correr para casa, transtornada sem saber oque tinha acontecido; não sei o que foi aquilo, não sei se vi coisas, mas parecia ser real.
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A Procura da felicidade
Teen FictionEu sou Lekilch, e se tem uma coisa que eu nunca pensei foi em morar sosinha. Quando eu era pequena eu pensava em diversas profissões: desde astronauta até médica, mas nunca pensei em morar sosinha. Quando meu pai morreu, as confusões triplicara...