Os 2 minutos mais excitantes do dia

Tudo começou numa tarde de verão quando fui almoçar com as minhas amigas a uma esplanada na praia.

Ele estava lá com mais 2 amigos (muitos bonitos), primeiro foram as trocas de olhares (ele era mesmo giro e pela estrutura física, fazia mesmo o meu tipo de rapaz). Fiz-me de desentendida, continuei a almoçar com as miúdas como se nada fosse, entretanto, levantei-me e fui a casa de banho. Ele esperou aproximadamente 30 segundos e seguiu-me até lá. Trocamos olhares novamente.

Esperou que eu saísse, quando abri a porta ele estava encostado a parede. Fiz-me novamente de desentendida.

Aproximou-se de mim, as minhas pernas começaram a tremer, talvez pelo facto de eu não estar mesmo nada a espera. Fiquei sem reacção e a espera do seu próximo passo. Em seguida olhou-me nos olhos e deu-me um cartão, engoli em seco, peguei o cartão e vi o que nele continha, era o número dele, novamente algo de que não estava a espera. Deu dois passos para a direita como se estivesse a voltar para a mesa, foi nesse momento que, assim por dizer, voltei a respirar. Senti uma respiração na minha nuca, ele por trás, aproximou-se mais um pouco e encostando o corpo dele ao meu, teve a ousadia de afastar o meu cabelo para o lado e dar-me um beijo quente no pescoço. Tinha as pernas tremulas, pele de galinha, fiquei toda arrepiada, gostei, mas ao mesmo tempo fiquei atoa, sem acção, saber o que fazer. Foi uma mistura de arrepio. Excitação. Continua!!! Quero mais do que isso. Come-me já aqui.

Sem dizer uma única palavra, ele calmamente afastou-se e voltou para a mesa dos amigos. Olhei-me ao espelho, tentando perceber o que havia acontecido, recompus-me e voltei para a minha mesa.

Não sei ao certo quanto tempo estivemos lá dentro, mas de uma coisa tenho a certeza, aqueles foram os 2 minutos mais excitantes do meu dia.

De volta a mesa, voltamos a trocar olhares, ele sorriu para mim e rapidamente voltou a conversa com os amigos. As minhas amigas perguntaram-me o porquê de estar tão corada. Não respondi, apenas dei aquele sorriso de quem havia aprontado.

Depois daquilo fiquei mesmo a pensar se deveria ligar-lhe.

Mas pelo sim pelo não, guardei o cartão.

Continua...