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Os seus musculos estavam tensos, o medo percorria por todo o seu corpo assim que o seu canal auditivo ouviu o barulho da porta abrir e fechar de forma bruta

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Os seus musculos estavam tensos, o medo percorria por todo o seu corpo assim que o seu canal auditivo ouviu o barulho da porta abrir e fechar de forma bruta. Ele estava de mau humor novamente, Louis sabia disso só pela forma como a porta fora fechada, contudo ele estava certo que não iria apanhar mais naquele dia, o que o deixava de alguma forma um pouco mais calmo, mesmo dorido e com alguns hematomas feios nas suas costelas, o rapaz caminhou até á sala e sorriu para o seu namorado que havia chegado agora.

— Como correu o teu dia, amor? — A sua voz soou amorosa e amavel mesmo que trêmula pelo medo interior de ser mais uma vez humilhado.

Os olhos vermelhos e semi fechados do rapaz á sua frente reviraram, e ele caminhou desajeitadamente e tropeçando enumeras vezes pelo caminho até ao quarto.

Louis suspirou fundo, em alivio por não ganhar novas marcas e em dor pela falta de carinho do seu namorado, mesmo estando habituado a tudo isso, ele continuava a sentir-se mal e infeliz ao entender que não era de todo desejado pela pessoa que amava.

Um estrondo enorme seguido de um grito de raiva foi ouvido por todo o apartamento fazendo Louis pular de susto e temer pela sua vida naquele preciso momento.

—  Louis! —  A voz grossa e embriagada de Noah soou alta e cheia de raiva.

O rapaz de olhos azuis não pensou duas vezes, pegou nas chaves á pressa e saiu de casa, desceu pelas escadas ate á saída do prédio e correu até ao fundo da rua olhando sempre para trás com receio de ser perseguido, Parou cansado já perto do bar onde ele ia regularmente e respirou fundo e desesperado na tentativa de obter algum ar, que lhe faltava após toda a corrida dada ate ali.

— O meu dia foi bastante produtivo hoje e o teu? —  Harry perguntou á sua mulher enquanto servia o seu prato

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— O meu dia foi bastante produtivo hoje e o teu? —  Harry perguntou á sua mulher enquanto servia o seu prato.

Ela suspirou fundo e manteve-se em silêncio com a cara totalmente séria, contudo um pingo de raiva e amargura era notoria pelo rapaz de olhos verdes, que tudo o que desejava era ter um jantar tranquilo e em paz sem qualquer agressividade ou medo, contudo o medo estava á flor da pele assim como todo o receio de mais uma vez ele ter de ser humilhado.

— Fiz o teu prato favorito! —  A voz do rapaz sai meiga mesmo que seja possivel notar nervosismo no seu tom.

Após notar que nenhuma resposta seria obtida, Harry acabou de servir o prato da sua mulher e o dele e sentou-se, sentiu o olhar dela pesar em sí e sorriu nervoso para ela, tentando ao maximo receber um gesto de carinho da sua parte, não por deseja-la mas para ter a certeza que tudo estaria bem naquele exato momento.

— Bom aptite. — O rapaz murmurou.

Num ápice a mulher arregalou os olhos e bateu com as suas mãos na mesa, fazendo Harry estremecer de medo das ações seguintes.

— Eu não acredito que tu ousas-te cozinhar esta porcaria. —  Ela falou entre dentes. — Tu gostas de me irritar não é? —  Ele perguntou irritada levantando-se.

Harry olhou para ela e baixou o seu rosto, ele estava a sentir-se um lixo, mais uma vez, nada do que ele fazia parecia estar bem, mesmo quando ele se esforçava para fazer as coisas bem a mulher á sua frente sempre parecia conseguir arranjar um defeito.

— M-mas... E-eu fiz o teu prato f-favorito... — O rapaz proferiu baixo num tom nervoso e choroso.

— Tu és um merdas. — A mulher disse friamente. — Um gay de merda. —  Ela gritou.

Ele manteve-se em silêncio pois sabia que dizer algo ou desculpar-se apenas faria pior.

— Diz alguma coisa! — Ela grita e atira o seu prato na direção de Harry, falhando apenas por alguns centimetros.

O rapaz engole em seco e aproveita a distração da mulher quando o seu telemovel toca para agarrar nas chaves em cima do balcão da cozinha e correr para fora de casa desesperado.

As lagrímas estavam a brotar nos seus olhos como flores na primavera, o seu ser pedia por algum consolo e dignidade, contudo ele sabia que já a havia perdido toda á muito tempo atrás, tudo o que lhe restava era ir até ao mesmo bar de sempre, e queimar toda a sua alma com um pouco de alcool forte e acído o suficiênte para no dia seguinte fingir que nada daquilo havia acontecido, assim como todos os dias anteriores.

As lagrímas estavam a brotar nos seus olhos como flores na primavera, o seu ser pedia por algum consolo e dignidade, contudo ele sabia que já a havia perdido toda á muito tempo atrás, tudo o que lhe restava era ir até ao mesmo bar de sempre, e que...

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Louis mantinha-se sentado ao balcão, com um copo de wisky á sua frente, nenhuma gota havia escorrido pela sua garganta ainda, contudo ele desejava que isso acontecesse rapido, ou a sua mente estragada e dorida o impediria de tal ato. A sua mão agarrou o copo á sua frente e num ato rapido e agil toda a bebida embateu no seu ser, queimando toda a sua garganga e estomago pela rapidez com que ela desceu por todo o seu corpo.

— Helter! — Louis chamou o barman em conjunto com outra voz rouca e desconhecida.

Os dois homens entre olharam-se e sorriram fraco um para o outro.

— Harry. — O rapaz de olhos verdes proferiu ao sentar-se ao lado do outro.

— Louis. — O de olhos azuis sorriu e fez sinal ao barman novamente.

— Dois Wisky's —  Proferiu após o empregado chegar até si e olhou o rapaz de olhos verdes com um sorriso no rosto.

— Dois Wisky's —  Proferiu após o empregado chegar até si e olhou o rapaz de olhos verdes com um sorriso no rosto

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⏰ Última atualização: Jan 21, 2017 ⏰

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