How Not to Love You?

Prólogo

9 anos antes

-Por favor, Sra. Carter. Não pode deixar que me levem - implorou a garota aos prantos.

-Sinto muito querida, mas sabe que não posso fazer nada você teve o que mereceu - respondeu a mulher com falsas lágrimas lhe molhando o rosto.

-Sabe que eu nunca machuquei ninguém.

-Calada sua garota nojenta - disse o homem que a levava.

Brooke não podia acreditar estar sendo acusada por algo que não havia cometido. Todos conheciam seu novo destino. Associação para menores. Era para lá que iam os adolescentes rebeldes.

Foi arrastada até a ampla sala do abrigo onde havia vivido grande parte de sua vida. Seus olhos se levantaram e encontraram com os de Becca Carter que sustentava um sorriso malicioso.

Foi ela.

As duas nunca tinham sido amigas, não por falta de tentativas de Brooke, mas a garota loira nunca foi muito amigável com ela e com as outras crianças as humilhando com o fato de ser filha da diretora do orfanato, ela sempre parecia estar um passo a frente da sua idade e transformava a vida de todos que a irritavam de alguma forma em um verdadeiro inferno.

- Sinto muito por isso, Brooke. Sentiremos sua falta.- comentou de forma dissimulada.

Brooke apenas seguiu até o carro ao qual era guiada, aceitando o seu incontestável destino.

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-Sopre as velas - gritou Simon - Isso mesmo filho agora venha dar um abraço no papai e na mamãe.

Tyler estava radiante. Correu até os pais, os olhos negros brilhando em excitação e os cabelos igualmente escuros balançavam.

-Oh! Cuidado meu amor vai acabar se machucando - disse Ashley o abraçando e enchendo de beijinhos.

O garoto ria gostosamente pelo gesto da mãe.

-Obrigado mãe e pai esse é melhor aniversário que qualquer um poderia ter.

Logo os três ouviram uma vozinha doce.

-Paàbens Ty - disse Mary - Agola quelo bolo papai.

-Tudo bem, vamos buscar, pequena.

Simon deu um beijo na bochecha da mulher e outro na cabeça do filho, e saiu.

-E agora, o que vamos fazer? - perguntou Ashley sorrindo com os dentes brancos e alinhados. Seus cabelos eram castanhos e ondulados diferente dos do filho. Mas os olhos escuros e expressivos não podiam ser mais parecidos.

-Hum, eu acho uma muito boa hora para começar a falar de negócios. - falou cheio de si.

-Como é? - perguntou rindo alto.

-Negócios ué, agora já tenho 13 anos e sou um homem. Não concorda que seja a idade perfeita para falar disso?

-Isso mesmo meu garoto - comentou Simon chegando por trás da mulher e a abraçando. Enquanto sorria orgulhoso.

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