Se eu pudesse fazer tudo de novo, quem sabe eu faria diferente
Quem sabe eu não estaria aqui, nessa situação
Te achei e aí te perdi
Olhar para trás é uma tortura
E dói saber que te deixei ir
Você estava bem ali, virando a esquina
E eu podia ter...
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Emily Martin
Segunda-feira é tão desnecessária e chata que, minha única vontade de hoje é não sair da cama o dia todo, mas como diz meu pai, "considere cada segunda-feira como um recomeço, quem sabe assim ela se transforme em algo melhor, ou pelo menos, um dia menos chato".
Acordei às seis da manhã com meu despertador tocando incessantemente. Espero alguns segundos e então o desligo. Me levanto e caminho preguiçosamente até a sacada do meu quarto. Abro a porta dupla e deixo o sol e o vento ainda fracos entrarem.
Vou para o meu banheiro, faço minhas higienes matinais, tomo um banho e me enrolo em uma toalha. Entro no pequeno closet e visto minhas peças íntimas, uma saia simples, um cropped preto, um casaquinho jeans e calço meu allstar branco.
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Faço uma maquiagem bem básica mesmo, apenas com pó, rímel e um batom claro. Penteio meus cabelos e os deixo soltos, para que ele fique bem natural.
Coloco minha mochila em um dos meus ombros, pego meu celular e saio do meu quarto a caminho da cozinha, no primeiro andar.
⚊ Bom dia! - Sorrio para meus pais.
Eu tenho um irmão mais novo (Josh), mas ele estuda no período da tarde então, com toda certeza, ainda está dormindo.
⚊ Bom dia, princesa! - Meu pai (Jordan), desvia rapidamente seu olhar do jornal á sua frente para mim.
⚊ Bom dia, querida! - Minha mãe (Beatriz) beija meu rosto, antes de voltar a preparar seu café. - Vai tomar café da manhã aqui?
⚊ Vou ir comendo.. - Falo roubando duas torradas cobertas de Nutella do prato do meu pai sem que ele perceba. - Até mais tarde. - Mando um beijo para eles, antes de pegar as chaves do carro e ir em direção a garagem.
⚊ Juízo, em.. Fica com Deus! - Minha mãe grita da cozinha, como em todos os dias.
Entro no carro e jogo minha mochila no banco do carona. Ligo o carro e logo em seguida o som.
[...]
Quando chego na escola, estaciono o carro direitinho, pego a minha mochila no banco do carona e saio batendo a porta do carro. O travo e caminho calmamente entre os carros. O estacionamento está cheio, o que significa que os corredores também.
