Sábado à noite. - Atlanta.
Fazia muito frio em Atlanta, às onze da noite, quando Jacob chamou um táxi para levá-lo à casa do Justin. Ele juntou todos seus pertences e os colocou no carro sem ajuda de ninguém, e muito rápido. Ele não queria ver e muito menos falar com o Justin, para evitar dizer oque não deve. Pretendia deixar o envelope com a carta, na porta, ou com a Haylen.
Ele caminhou até a casa do Justin, - apertando o casaco de lã junto ao corpo, para se proteger do frio - para deixar a carta em um vaso de planta, ou mesmo no chão, a Haylen abriu as grandes portas duplas e o viu, com uma expressão de tormenta no rosto.
- Jacob...
- Hã, - ele ficou confuso por um segundo. - Eu ia mesmo querer falar com você.
- Não. Por favor, o meu patrão quer falar com você agora. E se você não for falar com ele, creio que posso perder meu emprego.
- Me desculpe... eu não posso falar com ele.
Ela apertou os lábios, e seus olhos marejaram.
- Por favor... eu não posso perder o emprego. Ele está mal desde ontem... não sai do quarto, e não quer falar com ninguém à não ser você.
- Mas eu tenho uma carta...
- Jacob, ele precisa falar com você.
Jac respirou fundo.
- Está bem.
- Muito obrigada. - Haylen respirou, alivíada e abriu espaço para ele entrar. - Vem, eu vou te levar até ele.
Jacob tinha estado poucas vezes do lado de dentro da mansão do Justin, apesar de morar e trabalhar naquele lugar, e com a correria de ontem, Ele ficou impressionado com o tamanho da sala de estar e da escadaria quando passou por eles. Ficou imaginando se Letícia estaria se acostumando com uma casa tão pequena, como a dele, em comparação com esta mansão.
Haylen levou ele para o segundo andar, e abriu a porta do quarto do Justin com cautela. Jac entrou rapidamente, e decidido a sair em poucos segundos.
- Muito obrigada. - a Haylen sussurrou atrás dele, e fechou a porta.
- Você queria falar comigo? - Jac disse, para o Justin.
Ele estava sentado em uma poltrona grande e marrom, de frente para a janela. Quando finalmente se colocou de pé, Jac pôde ver como ele estava horrível. Ele estava usando um grande roupão preto, mal amarrado, e estava descalço. Segurava uma garrafa vazia de uísque em uma mão, e o seu rosto era um borrão do grande, e sempre bem arrumado Justin, com profundas olheiras, o cabelo embaraçado e barba por fazer.
- Ual. Você precisa de um banho.
- Eu preciso dela. - ele disse, grogue. A voz dele estava cançada e rouca, de quem tinha gritado muito.
- Não - Jac rebateu. - Você não precisa dela. Se precisasse mesmo... ela não teria partido.
- Não sei porque ela foi embora. Eu juro que não entendo... eu fui um idiota ao fazer oque fiz na boate, mas isso não é o suficiente...
- Oque não é o suficiente? - Jac disse, irritado. - Mentir que não gosta de sua ex-namorada? A deixar sozinha todos os dias e ir beijar sua ex-namorada em uma gravação de filme? Atacá-la sempre que acha que as coisas não estão como você quer que estejam? Me fala oque não é o suficiente! Você nem sabe oque está falando...
- Eu sei que eu não fui bom o bastante. Mas nada disso é minha culpa. Eu a amo. E quero que ela saiba disso.
- Você não cuidou dela quando ela ainda estava aqui. Agora é tarde.
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PAIXÃO OBSESSIVA
FanfictionSinopse: Uma adolescente novaiorquina, vai para Atlanta realizar um de seus sonhos, e acaba realizando dois deles. Ela conhece o cantor Pop canadense, famoso entre todas as adolescentes do mundo: Justin Bieber. E ela acaba entrando em uma relação na...